As telecomunicações durante as eleições angolanas poderão ser afectadas por uma greve de quase 300 trabalhadores da Empresa Pública de Telecomunicações (Angola Telecom) que se arrasta há mais de um mês.
Os grevistas responsabilizaram neste 28 de Julho a entidade patronal por eventuais perturbações na comunicação entre as instituições em período das eleições.
Os 273 grevistas pedem o afastamento da empresa do seu actual presidente do Conselho da Administração e ameaçam suspender os piquetes que mantêm funcionais os serviços mínimos da empresa.
O secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações, Lourenço Afonso, disse à VOA que os trabalhadores não vão abrir mão das reivindicações que se arrastam desde 2021.
“A responsabilidade não será dos trabalhadores mas do empregador. Nem que seja o próximo Governo a resolver o nosso problema”, assegurou o sindicalista.
Entre as exigências, constam o aumento salarial em 50 por cento , actualização do subsídio de alimentação, seguro de saúde e garantia de reforma.
A VOA esteve nas instalações da Angola Telecom onde tentou, sem sucesso, ouvir o presidente do Conselho de Administração da Angola Telecom.
