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Filha de activista raptada em Bissau foi libertada e encontra-se internada no hospital


Hospital Simão Mendes, Bissau ( foto de arquivo)
Hospital Simão Mendes, Bissau ( foto de arquivo)

Fuló Só acusa a Presidência da República de o ameaaças

O activista político, Fuló Só, pai da menina de 18 anos raptada ontem à noite por homens não identificados disse à VOA que a filha foi encontrada nesta quarta-feira, 6, com ferimentos e está a receber tratamento no Hospital Simão Mendes.

Só confirma que a filha “foi raptada no Bairro Militar e levada para o Estádio Lino Correia, bateram e ela foi levada para o Hospital Simão Mendes, mas não sei o que está a passar com a saúde.

Aquele activista e crítico do Presidente Úmaro Sissoco Embaló, afirma que está a ser vítima de perseguição por parte da Presidência da República.

“Eles sempre me ligam, mostram armas, me ameaçam, dizem vou-te calar, mandam-me mensagem sobre a minha filha”, conta Fuló ,Só quem reitera não ter medo e que “vou a continuar a falar da Guiné-Bissau”.

A Liga Guineense dos Direitos Humanos, que denunciou o sequestro na sua página no Facebook, afirmou que a menina foi raptada por volta das 19 horas de ontem, no Bairro Militar, "onde foi arranjar o cabelo".

“Os raptores utilizaram uma viatura preta dupla cabine, supostamente afecto ao Ministério do Interior, e estão a exigir como condição da libertação da menina a entrega do pai às autoridades nacionais”, continua a nota, tendo a Liga acrescentado que “os familiares da menina tiveram a oportunidade de falar com ela por iniciativa dos raptores que queriam que soubessem das suas reivindicações”.

As autoridades não se pronunciaram.

O país tem registado muitos casos de sequestros e espancamento de políticos, jornalistas e activistas, sem que nenhum caso tenha sido desvendado nem os seus autores responsabilizados.

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