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"Claro que foi uma decisão errada, não há desculpa para isso", diz director de Segurança do Texas


Steven McCraw, director do Departamento de Segurança Pública, do Texas, 27 Maio 2022
Steven McCraw, director do Departamento de Segurança Pública, do Texas, 27 Maio 2022

Em causa o tempo que a polícia demorou para actuar contra o aitrador que matou 19 crianças e duas professoras

O director do Departamento de Segurança Pública do Estado americano do Texas admitiu que a polícia errou ao não entrar na escola secundária de Uvalde, onde um atirador de 18 anos de idade matou 19 crianças e duas professoras na terça-feira, 24.

"A decisão foi feita na cena do crime. Claro que foi uma decisão errada, não há desculpa para isso", disse coronel Steven McCraw no final da manhã desta sexta-feira, 27.

Em conferência de imprensa, ele reconheceu que os agentes deveriam ter invadido a sala onde o assassino se encontrava a fazer os disparos, em vez de aguardar no corredor por uma equipa táctica e pela chave do prédio.

McCraw revelou que 19 polícias estavam dentro da escola na hora em que o assassino foi morto, depois de ter disparado mais de 100 vezes contra os alunos.

A polícia só entrou uma hora depois e ter sido informada.

Outro erro, segundo aquele responsável, é que o assassino entrou no colégio no fim da manhã através de uma porta externa aberta minutos antes por um professor, segundo McCraw.

"A porta obviamente tinha que estar fechada", afirmou o coronel.

Entretanto, McCraw negou ainda rumores de que ele teria colocado num uma rede social, pouco antes do ataque, um post a dizer que ia atirar avó e em crianças.

Segundo ele, a mensagem foi enviada de forma privada a um grupo.

O agente do FBI Oliver Rich, que acompanha o caso, anunciou ainda que o serviço de inteligência norte-americano vai abrir uma investigação própria sobre o massacre.

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