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Força da CEDEAO chega a Bissau dois dias após dissolução do Parlamento


Guiné Bissau, CEDEAO no processo eleitoral em Bissau para as Eleições Gerais de 13 de Abril de 2014
Guiné Bissau, CEDEAO no processo eleitoral em Bissau para as Eleições Gerais de 13 de Abril de 2014

A missão terá a duração de um ano e é integrada por 631 homens.

Chega nesta quarta-feira, 18, a Bissau a missão militar da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) encarregue de manter a estabilidade no país.

A decisão foi tomada Chefes de Estado e do Governo da organização a 3 de Fevereiro em Acra na sequência do ataque ao palácio do Governo no passado mês de Fevereiro.

A missão é composta por 631 homens, dos quais 140 fazem parte da unidade de polícia, 400 são militares, formados em três companhias, 50 são técnicos de saúde e uma secção de transmissão com 23 efectivos.

O Estado maior da missão é constituída por 18 oficiais.

A missão tem uma duração de 12 meses e visa apoiar a estabilização da Guiné-Bissau.

A força é composta essencialmente por militares da Nigéria e do Senegal, este último, país vizinho da Guiné-Bissau, e que esteve envolvido directamente na guerra de 7 de Junho de 1998 que opôs o general Ansumane Mané e o então Presidente da República, João Bernardo “Nino” Vieira.

Denominada MASGB, a força militar da CEDEAO tem o mandato de apoiar as Forças de Defesa e de Segurança guineenses visando manter a estabilidade na Guiné-Bissau, apoiar esforços de defesa e segurança, com vista a assegurar o Presidente da República, as entidades indicadas pela alta autoridade guineense e os cidadãos, assim como proteger os civis e melhorar as condições de segurança, conforme o direito internacional humanitário.

De referir, entretanto, que mais de 100 homens já haviam chegado a Bissau no final do mês de Abril e encontram-se instalados no Hospital Militar, em Bissau, na Base Aérea de Bissalanca, na sede do Clube de Futebol das Forças Armadas e na Presidência da República.

Esta é a terceira vez que a CEDEAO envia tropas para Guiné-Bissau.

A primeira aconteceu em 1998 durante o conflito militar, a segunda na sequência do golpe de Estado de 12 de abril de 2012, substituindo a força angolana MISSANG, e agora.

Durante a permanência da missão na Guiné-Bissau, o país vai a votos nas legislativas antecipadas de 18 de Dezembro.

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