A chegada dos primeiros integrantes da força de estabilização da Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO) continua a suscitar reacções.
Na quarta-feira, 27, o porta-voz do Governo, Fernando Vaz, admitiu que o assunto é fracturante na sociedade guineense, inclusive no seio do Governo.
Nesta sexta-feira, 29, o coordenador Nacional de Fórum das Organizações da Sociedade Civil da África Ocidental (FOSCAO), Gueri Lopes, afirmou que a vinda da força de apoio à estabilização do país deveria merecer não só um consenso nacional mas também uma abordagem inclusiva.
“Tinha de ser respeitado o consenso nacional. Tinha que haver uma abordagem mais inclusiva de diferentes atores tanto a nível dos órgãos de soberania sobretudo a Assembleia Nacional Popular, assim como o Governo e a sociedade civil”, sustentou Lopes.
Para o jornalista e analista político Abduramane Djalo, o dia 1 de Fevereiro alterou o cenário de estabilização da Guiné-Bissau.
“O que se quer neste momento é avançar mais um passo de estabilização, depois das eleições de 2019, agora para manter o mínimo de confiança entre os políticos, militares e outras franjas da sociedade é fundamental essa decisão da CEDEAO em enviar uma força de estabilização”, defendeu Djalo, lembrando que “aestabilização do país foi sempre uma tarefa difícil para os diferentes governos, desde a independência.
Como disse Fernando Vaz, os chefes dos Estados-Maiores Generais das Forças Armadas da CEDEAO vão definir os pormenores da missão.
Artem em 28 de abril.