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Guiné-Bissau: Uma década sem golpes militares, mas instabilidade é ameaça permanente


Militares guineenses (Foto de Arquivo)
Militares guineenses (Foto de Arquivo)

Programa Agenda Africana fala com quatro personalidades sobre o país pós-golpe de 12 de Abril de 2012

Dez anos depois do último golpe de Estado na Guiné-Bissau, a 12 de Abril de 2012, mantém-se as interrogações sobre o porquê da sublevação e o que mudou no país desde então.

A VOA procurou respostas junto de alguns observadores e especialistas nacionais.

António Indjai, líder do golpe militar de 12 de Abril de 2012
António Indjai, líder do golpe militar de 12 de Abril de 2012

Para a consultora e activista cívica Nelvina Barreto, de 2012 a esta parte, “não se pode falar da melhoria de condições de vida dos guineenses”.

Algo mudou ou não, muitos ainda questionam sobre as reais motivações do 12 de Abril, numa altura em que o país estava em pleno processo eleitoral, com vista à segunda volta das presidenciais.

O escritor Samba Bari, autor do livro “Reflexo da Carta Secreta”, considera que actualmente “são evidentes os sinais de crispação e da crise na Guiné-Bissau”, temendo, por conseguinte, “um cenário mais complicado nos próximos tempos”.

Ao coronel na reserva Afonso Té, perguntamos se acredita ainda numa estabilidade efectiva na Guiné-Bissau.

O jurista e escritor Ernesto Dabó considera que as prioridades da Guiné-Bissau devem centrar-se nas reformas estruturantes, como forma de evitar mais golpes de Estado.

Estas quatro personalidades analisam o tema em Agenda Africana, da VOA.

Ouça o programa:

Guiné-Bissau: Uma década sem golpes militares, mas instabilidade é ameaça permanente - 14:00
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