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FLEC reivindica ataques em Cabinda


Apoiantes da FLEC, em Cabinda
Apoiantes da FLEC, em Cabinda

Movimento separatista confirma contactos “exploratórios” para possíveis negociações

A Frente para a Libertação do Estado de Cabinda-Forças Armadas Cabindesas (FELC-FAC) reivindicou nesta segunda-feira, 11, dois ataques armados no município de Belize que, segundo disse, resultaram na morte de 16 pessoas entre civis e militares.

Em entrevista à VOA, o comandante da região militar de Belize, da FLEC-FAC, tenente general Gelson Fernandes Nkasu, confirmou dois ataques nas aldeias de Kissungo e Tando Massele, a cerca de 150 quilómetros a norte da cidade de Cabinda e acusou as Forças Armadas Angolanas (FAA) de exercerem acções contra civis indefesos.

Nkasu disse haver operações militares em toda a província pelo que a a FLEC aconselha as empresas estrangeiras a suspenderem todas as suas actividades em Cabinda.

Contactos para negociações

O comandante da frente militar norte daquele movimento separatista revelou, entretanto, existirem contactos exploratórios para o diálogo com o Governo envolvendo entidades dos serviços de inteligência, no entanto, Nhasu assegurou que a FLEC-FAC não vai negociar com agentes da segurança do Estado.

Ele defendeu um diálogo alargado com "com a participaçao de representantes do Govenro angolano e de todos os movimentos de Cabinda fora do território angolano e com a presença de observadores internacionais".

A VOA tentou ouvir sem sucesso as autoridades militares e o Governo da província de Cabinda.

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