O Presidente dos EUA, Joe Biden, encontra-se na Polónia nesta sexta-feira, 25, para demostar o seu apoio às respostas dos aliados às crises humanitárias e de direitos humanos desencadeadas pela invasão da Ucrânia pela Rússia, enquanto a NATO e paíes europeus tomam novas medidas contra Vladimir Putin.
Biden foi recebido pelo Presidente polaco, Andrzej Duda, na cidade oriental de Rzeszow, a quase 100 quilómetros da fronteira ucraniana.
A chegada de Biden à Polónia ocorreu horas depois de se encontrar também hoje em Bruxelas com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, tendo os dois anunciado a criação de uma equipa de trabalho estudar como reduzir a dependência da Europa dos combustíveis fósseis russos.
Biden disse que Putin usou os lucros das vendas de energia da Rússia “para impulsionar a sua máquina de guerra” na Ucrânia e afirmou “deixar claro que o povo americano não faria parte do subsídio à guerra brutal e injustificada de Putin contra o povo da Ucrânia”.
Na conversa com o seu homólogo polaco, Biden será informado da forma como está a lidar com crise humanitária e o crescente número de refugiados que fogem à violência na Ucrânia.
O Presidente americano também visitou a 82ª Divisão Aerotransportada do Exército dos EUA, que fornece apoio a milhares de outras tropas da NATO nos países do leste europeu, Polónia, Lituânia, Letónia, Estónia, Bulgária e Roménia.
O Presidente Joe Biden visitará Varsóvia amanhã.
A visita à Polónia acontece no âmbito de uma intensa jornada diplomática em Bruxelas, no fim da qual Joe Biden considerou que a aliança militar "nunca esteve tão unida".
O conselheiro para a segurança nacional, Jake Sullivan, anunciou que os Estados Unidos têm no total cerca de 10.500 militares estacionados na Polónia e sublinhou a promessa do Presidente norte-americano de "defender cada centímetro do território da NATO".