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CEDEAO vai enviar força de "estabilização" para a Guiné-Bissau


Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, fala à nação depois de tentativa de golpe de Estado. 1 Fevereiro 2022
Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, fala à nação depois de tentativa de golpe de Estado. 1 Fevereiro 2022

Decisão foi tomada hoje em Accre depois da alegada tentativa de golpe de Estado

A Comunidade Económica de Desenvolvimento dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) anuncia o envio de homens para Guiné-Bissau na sequência da tentativa de golpe de Estado registado na última terça-feira, 1 de Fevereiro.

A decisão da organização sub-regional africana foi tomada esta quinta-feira, 3, numa sessão extraordinária, que decorreu em Accra, capital do Ghana.

A reunião, que era dedicada a avaliar a situação no Burkina Faso, Guiné-Conacri e Mali, acabou por abordar a recente alegada tentativa de golpe na Guiné-Bissau.

Segundo o comunicado da CEDEAO, a missão composta de militares e polícias, que vai ser enviada para a Guiné-Bissau, será retirada da Gâmbia, onde se encontra uma força estacionária da organização desde as eleições que retirou Yaya Jammeh do poder em 2017.

De recordar que a última missão de estabilização da CEDEAO esteve na Guiné-Bissau de 2012 a 2020, e saiu ap´s Umaro Sissoco Emabaló ter assumido a Presidência da República.

Na altura, o chefe de Estado guineense afirmou que a Guiné-Bissau não precisava de "força estrangeira" e que confiava nas Forças Armadas guineenses.

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