Um destacado dirigente provincial da UNITA acusou hoje o partido no poder, o MPLA, de levar a cabo uma campanha contra Adalberto Costa Júnior e a proposta Frente Patriótica Unida por temer o seu impacto nas próximas eleições.
Falando numa conferênncia para escolher delegados ao próximo congresso do “Galo Negro” em Dezembro, o secretário provincial do partido em Malanje Mardanês Agostinho Calunga disse que o partido vive “uma crise interna imposta pelo adversário político [MPLA]”.
Calunga disse que o recente acordão do Tribunal Constitucional que anulou o anterior congresso da UNITA e com isso a eleição de Adalberto Costa Júnior para a presidência visa extinguir, ou domesticar daquela organização por via dos tribunais.
Adalberto Costa Júniore a criação da frente Unida Patriótica com o Bloco Democrático e o Pra Já Servir Angola amedrontam o MPLA “que ficou possuído de medo como um gato escaldado”.
O MPLAjá negou várias vezes qualquer envolvimento numa campanha para destruir a UNITA afirmando não recear este partido e não ter tempo para gasar em querelas e problemas internos da UNITA.
A conferência provincial preparatória da UNITA em Malanje que sustenta o lema “Unidade e cidadania para alternância” elegeu cinco membros para a Comissão Política Nacional em representação dos militantes de Malanje.
A vida interna da UNITA e a situação social e económica da circunscrição foram analisadas na reunião deste sábado.
Adalberto Costa Júnior é o único candidato à presidência da UNITA cuja presidência foi reassumida temporáriamente por Isaías Samakuva na sequência da decisão do Tribunal Constitucional.
Costa Júnior pode agora iniciar a sua campanha oficial na segunda-fiera pois a sua candidatra j’a foi validade pela Comissão de Mandatos do partido