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COP26: Embaló pede compromissos dos líderes mundiais e defende ajuda a países vulneráveis


Umaro Sissoco Embaló, Presidente da Guiné-Bissau, na Conferência do Clima COP26
Umaro Sissoco Embaló, Presidente da Guiné-Bissau, na Conferência do Clima COP26

Ao discursar na Conferência do Clima, Presidente da Guiné-Bissau disse que “a crise da pandemia Covid-19 não deve inviabilizar a agenda do financiamento do clima"

O Presidente da Guiné-Bissau assumiu o compromisso do seu país em reduzir as emissões de gás carbono, mas pediu a ajuda internacional para minorar os impactos das mudanças climáticas.

Ao intervir nesta terça-feira, 2, na Conferência do Clima COP26 que decorre em Glasgow, Umaro Sissoco Embaló afirmou que o crise económica decorrente da pandemia da Covid-19 não pode parar o investimento na defesa do ambiente e pediu compromissos.

Embora tenha destacado que a Guiné-Bissau tenha uma participação insignificante no aquecimento global, ele garantiu o compromisso do Governo em reduzir em 30% as emissões de gases de efeito estufa até 2030, mas pediu o apoio internacional para tal.

"É um objectivo incondicional, com recursos próprios do país, a redução das emissões em pelo menos 10% até 2030", disse Embaló, quem pediu a ajuda internacional para que o Governo possa atingir os 20 por cento remanescentes.

Na sua intervenção, o Chefe de Estado guineense afirmou que “a crise da pandemia Covid-19 não deve inviabilizar a agenda do financiamento do clima" e defendeu “uma resposta multilateral mais gradual e em grande escala para enfrentar a crise climática".

Umaro Sissoco Embaló desafiou os seus homólogos e outros líderes mundiais a a se comprometerem “em manter o contínuo engajamento financeiro, principalmente por parte dos maiores emissores, para que cada um possa fazer a sua parte a fim de garantirmos um planeta mais saudável para as gerações vindouras".

O Presidente guineense foi o primeiro Chefe de Estado a intervir hoje na sessão plenária e são esperadas também as intervenções do Presidente angolano, João Lourenço, e dos primeiros-ministros de Moçambique, Carlos Agostinho do Rosário, e de Cabo Verde, Ulisses Correia e Silva.

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