O antigo ministro moçambicano dos Transportes e Comunicações, Paulo Zucula, e o director da empresa Xihevele, Mateus Zimba, foram condenados a uma pena de 10 anos de prisão cada, por prática de corrupção na compra de dois aviões à brasileira Embraer.
Os dois deverão indemnizar ao Estado moçambicano em 40 milhões e 33 milhões de meticais, respectivamente, por terem sido considerados culpados do crime de branqueamento de capitais, no processo da compra de aeronaves para as Linhas Aéreas de Moçambique (LAM).
O Ministério Público (MP) acusou Zucula de ter recebido 430 mil dólares e Zimba de embolsar 370 mil dólares pela participação no negócio.
Os dois réus têm 20 dias pra submeter o seu recurso.
No mesmo caso, José Viegas, antigo Presidente do Conselho de Administração da LAM, foi absolvido.