A pandemia da covid 19 aumentou o peso nas contas do Instituto Nacional da Previdência Social (INPS), instituição que diz ter tido despesas extraordinárias, no ano passado, na ordem de "1, 5 milhões de contos".
Estes gastos relacionam-se com o aumento na atribuição de subsídios devido às baixas médicas por causa da pandemia e outras doenças, pagamento dos trabalhadores em regime de suspensão de contrato de trabalho e subsídios de desemprego.
Segundo a presidente do INPS, Orlanda Ferreira, cerca de vinte cinco mil e oitocentos beneficiários foram abrangidos, representando 41 por cento da população alvo das medidas implementadas para fazer face aos efeitos da crise pandémica.
A intervenção da previdência social no pagamento do “lay off” tem provocado algum debate, com especialistas e o maior partido da oposição a exigirem que o estado assuma a responsabilidade de repor essa verba posteriormente aos cofres do INPS.
Para Orlanda Ferreira, a lei de base de protecção social estabelece que o financiamento da segurança social"pode ser assegurado" com recursos do orçamento de estado.
"Devo dizer que as medidas de impacto directo todos nós conhecemos, faltando os indirectos, pelo que como estudo que mandamos realizar poderemos medir quais os efeitos a longo prazo sobre a sustentabilidade da Previdência Social", afirma a presidente do INPS.
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