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Analistas mostram reservas em relação à anunciada intervenção da SADC em Cabo Delgado


Filipe Nyusi, Presidente de Moçambique e, em exercício, da SADC, Reunião da "troika" em Maputo
Filipe Nyusi, Presidente de Moçambique e, em exercício, da SADC, Reunião da "troika" em Maputo

SADC anunciou intervenção militar sem detalhes

A situação em Cabo Delgado era o principal ponto de que a opinião pública pretendia ouvir as decisões, mas, a cimeira de países da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), em, Maputo, terminou como começou, dizem analistas.

"A forma como conduzimos os debates e com base nas decisões que tomamos, podemos afirmar que estão reunidas as condições para o acolhimento do apoio que a região pode dar ao país" disse Filipe Nyusi, o presidente moçambicano, no encerramento da cimeira.

No comunicado final, a SADC disse, sem detalhes, que serão enviadas tropas regionais para combater os insurgentes, que desde 2017, atormentam Cabo Delgado.

As modalidades de operacionalização desse proceso não foram divulgadas, ficado apenas saliente que as Forças Armada de Moçambique é que estarão na linha da frente.

Analistas dizem que, tal como nas cimeiras anteriores parece haver uma indefinição nas decisões a dar sobre o apoio concreto para combater o terrorismo em Moçambique.

Paulo Wache, professor de Relações Internacionais, considera que tudo era previsível, uma vez que, dado o formato da própria SADC, apenas pode endossar para negociações bilaterais entre Estados para decisões mais concretas.

Para Mohamed Yassine, analista de relações internacionais e diplomacia, "naquilo que eram as pretensões, Moçambique não atingiu os objectivos".

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