Links de Acesso

Leitura da sentença do caso "500 milhões" sem data marcada


José Filomeno dos Santos, um dos arguidos (Foto de Arquivo)
José Filomeno dos Santos, um dos arguidos (Foto de Arquivo)

O juiz João Pitra, que preside o coletivo que julga no Tribunal Supremo de Angola os quatro arguidos do caso “500 milhões” não marcou a data da sentença, no final da audiência destinada à leitura dos quesitos na quinta-feira, 9.

Depois de as partes terem procurado responder a 1.010 perguntas levantadas ao longo do julgamento, o juiz não indicou uma data para a leitura da sentença, como esperado.

Os arguidos Jorge Gaudens Sebastião, empresário, e José Filomeno “Zenu” dos Santos, ex-presidente do Fundo Soberano de Angola e filho do antigo Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, são acusados de cometerem, em co-autoria moral e material, na forma consumada e continuada, o crime de burla por defraudação, além do tráfico de influência e branqueamento de capitais.

O procurador-geral adjunto da República considerou que a recuperação dos montantes não afasta a ilicitude da conduta dos réus, porquanto houve consumação dos fatos.

Para o Ministério Público, os arguidos Valter Filipe e António Bule Manuel, ao passarem a ideia da existência de um sindicato de bancos, que iria sustentar a criação de um fundo estratégico de investimento para Angola no valor de 30 mil milhões de euros, “sabendo que o mesmo não existia”, cometeram, em co-autoria material, o crime de burla por defraudação, bem como o de peculato.

XS
SM
MD
LG