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COVID-19: Casos não param de aumentar na África lusófona


Cidadãos com máscaras em São Tomé e Príncipe
Cidadãos com máscaras em São Tomé e Príncipe

Autoridades de saúde da Guiné-Bissau anunciaram nesta sexta-feira, 12, mais três vítimas mortais devido ao novo coronavírus, enquanto os casos continuam a aumentar também em Moçambique, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe.

O coordenador do Centro de Operações de Emergência de Saúde (COES) da Guiné-Bissau, Dionísio Cunha, revelou que o número de vítimas mortais aumentou para 15, de um total de 1.460 casos.

Entre terça-feira, 9 e ontem, 71 testes resultaram positivos.

Entre as três mortes está uma jovem de 22 anos de idade, por falta de oxigénio no hospital de Cumura.

Dionísio Cumba indicou que 24 pessoas estão internadas.

A Guiné-Bissau é o país africano de língua portuguesa com mais casos, seguido de Cabo Verde, cujo Ministério da Saúde e Segurança Social anunciou hoje mais 40 casos, dos quais 24 na ilha de Santiago, epicentro da doença, e 16 no Sal, ilha que tem já 40 casos em menos de uma semana.

No total, o país tem 697 infetados, em cinco ilhas, e regista seis vítimas mortais.

Em terceiro lugar está São Tomé e Príncipe, com 650 casos acumulados da infeção, dos quais 462 estão em isolamento domiciliar, oito internados no hospital de campanha, 168 estão considerados recuperados e 12 faleceram.

Hoje foram registados mais 20 casos.

Em Maputo, o diretor-geral do Instituto Nacional da Saúde de Moçambique (INS), Ilesh Jani, anunciou mais 20 casos da Covid-19, aumentando o total de infetados para 509, dos quais 459 são de transmissão local e 50 são importados.

O país tem até agora duas mortes.

Por sua vez, Angola registou ontem cinco novos casos, aumentando para 118 o total infetados, dos quais cinco morreram.

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