As perspetivas económicas de Angola continuam fracas, com um crescimento negativo de 4,1 por cento neste ano, alertam os analistas Economist Intelligence Unit (EIU), num relatório enviado aos investidores.
Em consequência da queda do preço do petróleo, praticamente a única fonte de receita da economia angolana, a recessão deve prolongar-se pelo quinto ano consecutivo.
"As exportações de petróleo vão continuar a cair, enquanto o fluxo de investimentos vai continuar a ser fraco, já que o preço do petróleo continua baixo", lê-se na nota que adverte ainda que a “receita reduzida do petróleo vai limitar a capacidade do Governo para aumentar significativamente a despesa e providenciar a rede de segurança social necessária durante o período de confinamento".
Os especialistas da consultora com sede no Reino Unido apontam para um regresso ao crescimento económico de 4,3 por cento de 2022 a 2024, com base na “recuperação na agricultura, minas, construção, manufatura e serviços".
No entanto, já em 2021, o país pode experimentar um crescimento mínimo de 0,1%, conclui a consultora.