Organizações não-governamentais da província angolana da Huíla vão envolver-se na campanha de sensibilização da sociedade de prevenção ontra a Covid-19 nas comunidades em que operam.
A noção de que a já frágil situação da generalidade de muitas comunidades leva a conclusão de que é preciso agir agora e, desta forma, juntar-se aos esforços das autoridades na contenção da pandemia que já regista casos de contaminação local em Angola.
Os apoios serão subsidiados durante os próximos dois meses pela União Europeia (UE) por intermédio da organização People In Need (PIN), mas os valores envolvidos não foram revelados.
Neusa Francisco, da Associação de Apoio a Jovem Mulher (AJOMA), acredita no impacto da nova abordagem no grupo alvo.
“Tem um impacto grande porque a associação vai continuar o seu trabalho, desta vez de uma forma diferente, não sobre a gravidez precoce, mas sim da covid-19 na nossa província", explica.
Para Domingos Fingo, da Associação Construindo Comunidades (ACC), com forte intervenção na zona rural, o momento exige a entrega de todos.
“Esta pandemia exige a intervenção de todos no sentido de promovermos a sade e em estar de todos até que esta pandemia possa ser ultrapassada”, diz Fingo.
Por seu lado, a gestora de projetos da PIN, Ludovina Nunda, diz que a iniciativa é o resultado de um reajuste feito para atender o contexto e apoiar sobretudo as comunidades mais vulneráveis.
“Nós, dentro do projecto, prevíamos financiar algumas organizações da sociedade civil para implementar alguns projetos de sensibilização e participação cívica dos jovens, mas neste contexto atual pensamos que seria importante e necessário envolver estas organizações para desenvolver actividades de prevenção, mobilização e algum apoio também ao nível de pessoas mais vulneráveis nessa questão da prevenção da Covid-19”, afirma Nunca.
Na Huíla, já se encontram n17 médicos cubanos contratados pelo Governo angolano para ajudar no combate à pandemia e que serão distribuídos pelos 14 municípios.