Duas semanas depois da divulgação da investigação conhecida por Luanda Leaks, as reações continuam em vários países e de várias formas.
Em Angola, analistas admitem que o caso promete um desfecho
imprevisivel e uma batalha judicial com vários protagonistas.
O bastonário da Ordem dos Advogados de Portugal afirmou nesta semana em Lisboa, que são nulas todas as provas obtidas mediante a violação de
correspondencia.
Em alusão às denúncias do Consórcio Internacional de Jornalistas de
de Investigação (ICIJ), Luis Menezes Leitão disse, em declarações a TSF, que o Ministério Público só pode avançar com a instrução do processo caso
as provas criminais tenham como fonte os resultados de um inquérito e
não através de provas ilicitas.
A empresária Isabel dos Santos revelou também esta semana em
comunicado que vai avançar com ações em tribunal contra o consórcio que divulgou o "Luanda Leaks", reafirmando a origem lícita dos investimentos que fez em Portugal.
A empresária angolana lamenta o que considera "ações irresponsáveis
de alguns jornalistas que desencadearam uma tragédia humana e
negligenciaram o respeito pelo direito à privacidade".
Este é tema da edição de Janela de Angola da VOA, neste sábado, 1, com com o jornalista Carlos Rosado de Carvalho, que trabalhou na investigação, e os juristas Esteves Hilário e Rui Verde.
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