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OMS eleva a avaliação de risco internacional do coronavírus


Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS
Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS

A Organização Mundial da Saúde (OMS) passou a classificar como "elevado" o risco internacional de contaminação pelo novo coronavírus.

A “elevação” é uma correção na avaliação feita anteriormente pela própria OMS, que justificou agora um "erro de formulação" o risco apontado como moderado.

Até esta segunda-feira, 27, dados oficiais apontavam 81 mortes e mais de 2,700 pacientes infectados.

A capital Pequim registou a primeira morte.

No seu relatório sobre a situação actual, a OMS indica que sua "avaliação de risco (...) não mudou desde a última atualização, a 22 de Janeiro: muito alto na China, alto no nível regional e em todo o mundo".

Nos relatórios anteriores, a organização apontou que o risco global era "moderado".

Investigadores de Hong Kong disseram hoje que modelos matemáticos estimam que o número de casos do novo coronavírus (2019-nCoV) seja superior 40.000 e que os Governos devem adotar medidas severas para restringir os movimentos populacionais.

Entretanto, õs cientistas da Universidade de Hong Kong (HKU) alertaram para uma disseminação acelerada do coronavírus e indicam que o número de infetados pode ascender a 40 mil.

"Precisamos preparar-nos para o fato de que esse surto em particular estar a tornar-se numa epidemia global", disse Gabriel Leung, líder da equipa de investigação da HKU, para quem “medidas importantes e draconianas para limitar os movimentos populacionais devem ser tomadas o mais rápido possível".

Ma Xiaowei, responsável da Comissão Nacional de Saúde (CNS), que é considerado um ministério na China, disse no domingo que o novo vírus tem um período de incubação de até duas semanas e que o contágio é possível durante o período de incubação, ou seja antes mesmo que os sintomas apareçam.

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