É quase a mesma decisão tomada em Abril pelo tribunal distrital de Kempton Park, onde começou o processo do antigo ministro moçambicano das Finanças, logo depois da sua detenção no dia 29 de Dezembro a pedido dos Estados Unidos da América.
Entretanto, o Tribunal Supremo de Joanesburgo rejeitou o requerimento de Manuel Chang solicitando sua extradição para Moçambique em conformidade com a decisão do anterior ministro da Justiça, Michael Masutha, tomada em Maio último e questionada Éolo seu sucessor, Ronald Lamola.
O novo ministro requereu a revisão judicial da decisão, alegando que violara a lei sul-africana de extradição.
A posição de Lamola foi apoiada pela Fundação Helen Suzman.
Por outro lado, o Fórum Moçambicano de monitoria do orçamento submeteu requerimento solicitando a extradição de Chang para Estados Unidos da Americano alegando que a justiça moçambicana e fraca para julgar o antigo do antigo ministro, procurado pelos Estados Unidos da América em conexão com alegações de conspiração para cometer fraude financeira electrónica, imobiliária e de lavagem de dinheiro no processo de crédito de 2 mil milhões de dólares de projectos marítimos do governo moçambicano.
Entretanto, as autoridades judiciais moçambicanas também precisam de Manuel Chang para responder a acusações de crimes relacionados com o empréstimo de 2 mil milhões de dólares contratado a revelia do parlamento pelo governo de Armando Guebuza no qual Manuel foi Ministro das Finanças durante 10 anos. Com a deliberação tomada nesta sexta-feira pelo Tribunal Supremo de Joanesburgo aguarda-se agora pela decisão final do Ministro sul-africano.