A Comissão Política Nacional do maiorpartido da oposiçao de Moçambique, Renamo reúne-se segunda feira e deverá depois apresentar as suas razões para um pedido de repetição das eleições.
O porta voz do maior partido da oposição, André Magibire, disse que a Renamo quer a repetição das eleições afirmando ter havido fraude nas eleições mas disse que pormenores sobre essa decisão irão ser publicados após a reunião daquele órgão dirigente do partido.
Anteriormente a embaixada dos Estados Unidos no Maputo tinha manifestado “preocupações sérias sobre problemas e irregularidades que podem ter impacto na perceção quanto à integridade do processo eleitoral".
Equipas de observação, disse a embaixada “testemunharam diversas irregularidades e vulnerabilidades durante o processo de votação e as primeiras fases de apuramento", afirmando que o número de votantes na província de Gaza "desafia a credulidade".
A embaixada ods Estados Unidos fez ainda anotar que existem “discrepâncias” entre o recenseamento eleitoral os resultados censo populacional de 2017.
Na Sexta-feira um outro partido da oposição, o Movimento Democrático de Moçambique (MDM) também rejeitou os resultados das eleições afirmando ter havido fraude na votação que considerou a mais violenta da história do país.
A votação disse o MDM foi caracterizada por enchimento de urnas a favor da Frelimo, violência contra delegados de candidaturas da oposição, proliferação de boletins pré-marcados, criação de obstáculos a observadores eleitorais e aliciamento de membros das mesas de voto.
Embora ainda não haja resultados oficiais contagens de missões de observação dão uma larga vantagem ao candidato e atual Presidente da República, Filipe Nyusi, e ao seu partido, Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), no poder.