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Raúl Danda confiante na aceitação da sua candidatura à liderança da UNITA


Actual vice-presidente deve comprovar sua "militância" no partido
Actual vice-presidente deve comprovar sua "militância" no partido

O vice-presidente da UNITA, Raúl Danda, cuja candidatura à liderança partidária está sujeita à comprovação de anos de militância, disse à VOA que vai apresentar ainda nesta quarta-feira, 16, os argumentos que sustentam a sua decisão de concorrer ao cadeirão máximo do partido no congresso de Novembro.

Danda viu a sua candidatura “suspensa” pelo Comité Permanente na sexta-feira, 11, por alegadamente, não ter cumprido “15 anos de militância consequente” exigidos pelos estatutos partidários.

Ele tem oito dias para fundamentar os seus argumentos sobre o assunto.

O candidato diz, entretanto, que tudo depende da interpretação do texto estatutário do partido e manifesta-se confiante de que a sua candidatura será aceite.

“Eu faço uma leitura diferente porque os estatutos falam de “militância consequente” e não de militância ininterrupta”, disse Danda que antes de regressar às hostes da UNITA, em 2002, pertenceu ao Partido Tendência de Reflexão Democrática, então integrada por antigos altos dirigentes da UNITA que tinham decidido abandonar o partido em 1992.

A Comissão de Mandatos da UNITA já aprovou as candidaturas de Abílio Kamalata Numa, Alcides Sakala e Pedro Catchiungo e condicionou a de Adalberto da Costa Júnior à entrega formal à Comissão de Mandatos do Congresso, dos documentos que certificam a sua renúncia de nacionalidade portuguesa.

O congresso acontece de 13 a 15 de Novembro em Luanda.

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