As mulheres cabo-verdianas são tidas como grandes guerreiras, ao contribuírem de forma activa no processo de desenvolvimento do país.
Elas constituem a maior força laboral no mercado, principalmente no comércio informal, sendo, em muitos casos, mãe e pai ao mesmo tempo, devido à falta da responsabilidade paternal.
Apesar da entrega e da valiosa contribuição na vida familiar e do país, a mulher ainda enfrenta desafios, nomeadamente no empoderamento sócio-económico e politico, e lutam por mais espaços nas esferas de poder e decisão.
A Organização das Mulheres de Cabo Verde (OMCV) é uma das organizações mais antigas no trabalho em prol da mulher.
Na actualidade, desenvolve acções no domínio de micro-créditos para judar as mulheres criação de pequenos e médios negócios.
Para a presidente da OMCV, Idalina Freire, é “inegável o contributo dado pelo Estado e outras estruturas”, mas defende “mais acções para equilibrar a balança entre homens e mulheres, em termos de oportunidades”.
A lei da paridade constitui uma grande janela de oportunidades para que as mulheres possam contribuir ainda maos em termos político e económico, defende a presidente do Instituto da Igualdade e Equidade de Género.
Rosana Almeida quer que as diferentes estruturas públicas e privadas caminhem lado a lado, porquanto ela considera que “traçando um rumo e objectivos comuns, fica mais fácil encontrar soluções para resolver um conjunto de questões em benefício das mulheres”.