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Caçadores furtivos "profissionalizam" suas acções em Moçambique


Caçadores têm atacado helicópteros da fiscalização
Caçadores têm atacado helicópteros da fiscalização

Administrador do Parque Nacional do Limpopo fala em "atitude agressiva" dos caçadores

A administração do Parque Nacional do Limpopo, localizado na província de Gaza, sul de Moçambique, diz que nos últimos tempos os caçadores furtivos estão a ter uma atitude bastante agressiva e chegam a atirar contra helicópteros da fiscalização.

O administrador, Cornélio Miguel, revela que apesar das fortes medidas de protecção dos animais, este ano, os caçadores furtivos já abateram sete elefantes e dois rinocerontes.

"Os caçadores furtivos estão a profissionalizar cada vez mais as suas actividades, e isto coloca-nos um desafio de vermos como é que podemos neutralizá-los", diz MIguel.

Aquele responsável afirmou ainda que os caçadores "estão a ser mais resistentes, tentam desafiar os fiscais e atirar contra helicópteros, e isto mostra um atitude que precisa de novas estratégias", da parte da administração do parque.

Entretanto, este ano, a fiscalização do Parque Nacional do Limpopo apreendeu sete armas dos furtivos, e a administração diz estar a trabalhar numa estratégia destinada a combater o abate de animais naquele parte, um dos mais importantes de Moçambique.

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