No seu discurso de tomada de posse o novo presidente angolano mencionou a sua intensão de manter um diálogo com a sociedade civil angolana.
Luís Jimbo, coordenador do Observatório Eleitoral Angolano, disse que para o efeito Lourenço deve começar pela identificação das pessoas e dos interesses da nação.
O grande desafio é identificar essas pessoas nestes diferentes sectores “pessoas que representam interesses da sociedade civil” que tenham valores que “transcendam interesses político-partidários”.
Quem corrobora da opinião é Walter Ferreira membro da sociedade civil angolana que pede igualmente a separação do que é do estado e do partido.
“Não se pode confundir o estado com o partido”, disse Ferreira para quem João Lourenço deve dar tratamento igual para todos os cidadãos.
“Tem que ouvir os intelectuais, os jornalistas que não sejam dos órgãos públicos”, disse
Outra opinião é do analista Rui Candovo que congratulou o discurso de João Lourenço mas afirma que o chefe de estado errou em não ter feito referência à oposição no seu discurso, mesmo apesar da oposição ter estado ausente do acto de investidura.
“Foi um discurso republicano mas não me pareceu bem não ter feito no seu discurso uma menção da oposição” disse.
“ Se ele vai governar para todos vai governar também para a oposição e fazia todo o sentido incluir uma mensagemzinha (nesse sentido)”, acrescentou