O porta-voz dos Serviços Penitenciários, Menezes Cassoma, disse à Voz da América que a greve de fome, de silêncio e nudez atribuída ao activista e músico angolano Luaty Beirão não corresponde à verdade.
Segundo Cassoma, Beirão submeteu-se apenas a um silêncio pelo facto de não ter concordado com a forma como foi transferido da cadeia de Viana para São Paulo, onde estavam outros seus companheiros, mas que ele já conversa, come e está bem de saúde.
Menezes Cassoma diz antes que o activista estava numa "espécie de regime de incomunicabilidade".
Questionado pela Voz da América sobre uma eventual greve de fome levada a cabo pelas activistas Rosa Conde e Laurdina Gouveia, a cumprir pena na cadeia de Viana, Cassoma diz não ter qualquer conhecimento.
Entretanto, informações não confirmadas dão conta de que aquelas activistas terão sido agredidas por reclusas, na presença de guardas prisionais, pelo facto de Rosa Conde ter-se negado a ter relações com outra presa.
a suposta greve de fome de silêncio e de nudez atribuida ao activista e músico angolano Luaty Beirão, condenado pelos crimes de rebelião, tentativa de golpe de Estado e associação de malfeitores.
Caso de Dago Nível
Por outro lado, Susana Gomes Makongo, mãe do activista Francisco Gomes Mapanda, mais conhecido por “Dago Nível” condenado a oito meses de prisão, acusado de desacato às autoridades noTribunal do Benfica, aquando da leitura da sentença do 17 activistas, afirmou que seu filho está há seis dias em greve de fome, por temer que lhe aconteça algo através da alimentação.
Menezes Cassoma disse também desconhecer a greve de fome do activista de Dago Nível.