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Grupos de defesa dos direitos humanos pedem libertação de activistas angolanos


Maria Lúcia da Silveira
Maria Lúcia da Silveira

Sete grupos querem que a Comissão Africana dos Direitos Humanos e dos Povos pronuncie-se sobre a situação.

Grupos de defesa dos direitos humanos exigem à Comissão Africana dos Direitos Humanos e dos Povos que aprove uma resolução a pedir ao Governo angolano a libertação imediata dos activistas e o fim das ameaças e intimidação dos defensores dos direitos humanos no país.

Human Rights, Institute of South Africa, Réseau des Défenseurs des Droits Humains en Afrique Central, The African Centre for Democracy and Human Rights Studies, Associação Justiça, Paz e Democracia, Omunga e SOS Habitat assinam o comunicado dirigido à Comissão que está reunido desde ontem em Banjul na Gâmbia.

“A leitura dos livros e a sua discussão não é crime e ninguém que tenha participado numa actividade tão pacífica deve enfrentar a prisão”, disse Maria Lúcia da Silveira, directora da Associação Justiça Paz e Democracia, que subscreve o documento.

Para aqueles grupos, “a Comissão Africana dos Direitos Humanos e dos Povos deve informar o Governo angolano que a liberdade de expressão e de reunião pacífica são direitos de todos os africanos, incluindo os angolanos".

A reunião da Comissão termina no dia 18.

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