Após ter sido submetida a testes no Hospital Militar, a freira que chegou a Luanda na Sexta-feira, 31 de Outubro, com sintomas do vírus do Ébola, foi transferida para o Hospital Josina Machel e está a ser tratada contra a malária.
Os testes que fez foram enviados para a África do Sul e as autoridades continuam a investigar o caso, aguardando a "confirmação laboratorial das análises". Até provar-se o contrário, a freira continuará sob observação.
Embora, seja pouco provável que se trate de um caso de Ébola, como explicou a Directora Nacional de Saúde Pública, Adelaide Carvalho, a missionária está em isolamento, desde Sexta-feira, após ter apresentado sintomas do que seria um caso de Ébola: náuseas e febre.
As autoridades ficaram em alerta, porque a freira vinha de um país onde já se registaram casos de Ébola - a República Democrática do Congo.
Para Adelaide Carvalho, "não há probabilidades, nem altas nem baixas", apenas uma situação suspeita que está sob investigação.
A OMS afirma que em Angola todos os dias surgem alertas de casos suspeitos, mas que até ao momento nenhum foi confirmado.
Segundo a Organização Mundial de Saúde, até ao momento o Ébola já causou a morte a 4.951 pessoas e foram registados 13.703 casos, maioritariamente em países da África Ocidental como Serra Leoa, Libéria e Guiné-Conacri.