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Incidentes mancham eleições em Moçambique


Observadores dizem que afluência às urnas foi baixa.

As autoridades eleitorais e policiais apelaram à calma após incidentes registados em alguns locais em Moçambique, onde se aguaradam ainda os primeiros resultados das eleições.

Registaram-se incidentes em Tsangano, na provincia de Tete, onde alegadamente simpatizantes da Renamo destruiram caixas de votos.

Foi igualmente denunciado um ataque contra algumas mesas de votos em Inguri e Angoche, enquanto na Munhava, na cidade da Beira, a polícia de intervenção rápida usou gás larcrimogeneo para dispersar eleitores. No, aiknda em Sofala, um elemento do MDM foi atingido a tiro

Espera-se que os primeiros resultados sejam fixados em editais nas assembleias de voto tal como requerido pela lei. Os primeiros indícios em Maputo apontavam para a vitória de Filipe Nyusi.

Num local de voto visitado pela VOA a contagem era muito morosa. Os votos contidos nas diveras urnas (presidencial, legislativa e provincial) eram contados um a um em voz alta e só depois os votos eram individualmente confirmados,

Ao contrário do que se podia imaginar, os primeiros indícios apontam para uma fraca afluência às urnas não foi alta.

O Observatório Eleitoral disse que até às 14.20, apenas cerca de 34 por cento dos eleitores tinham votado em 778 assembleias de voto.

Segundo o Boletim do Processo Eleitoral publicado pelo CIP e Awepa, que acompanhas as eleições moçambicanas, este dado aponta que a afluência às urnas poderá ser inferior a 50 por cento, “semelhante ou abaixo dos 45 por cento de 2009 e 43 por cento em 2004".

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