O primeiro-ministro deposto da Guiné Bissau Carlos Gomes Júnior pediu hoje ao secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) que “garanta e assegure” o seu direito a concorrer às eleições presidenciais, previstas para 16 de março próximo.
Em carta dirigida a Ban Ki-moon, Carlos Gomes Júnior “apela” ao uso dos “bons ofícios e capacidades” do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon para “promover todas as medidas necessárias, justas e apropriadas que permitam garantir a segurança e a verdadeira democraticidade dos importantes actos eleitorais que se avizinham na República da Guiné-Bissau”.
Nestes actos, salientou, inclui-se a sua “própria candidatura e campanha eleitoral”. Na sua missiva, acusou “as ditas autoridades de transição, em conluio com as autoridades militares golpistas”, de constituírem “obstáculos sérios e recorrentes a um processo eleitoral verdadeiramente livre, justo e inclusivo”.
Carlos Gomes Júnior manifesta ainda uma "crescente inquietação quanto ao degradado ambiente político e socioeconómico hoje vivido pela Guiné-Bissau e pelo seu povo, por demais evidenciado pelas reiteradas violações dos direitos humanos, de intimidação psicológica, de violência física contra opositores ou simples vozes dissonantes, por uma notória repressão e opressão dos fundamentais direitos e liberdades de expressão e de manifestação".
Em carta dirigida a Ban Ki-moon, Carlos Gomes Júnior “apela” ao uso dos “bons ofícios e capacidades” do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon para “promover todas as medidas necessárias, justas e apropriadas que permitam garantir a segurança e a verdadeira democraticidade dos importantes actos eleitorais que se avizinham na República da Guiné-Bissau”.
Nestes actos, salientou, inclui-se a sua “própria candidatura e campanha eleitoral”. Na sua missiva, acusou “as ditas autoridades de transição, em conluio com as autoridades militares golpistas”, de constituírem “obstáculos sérios e recorrentes a um processo eleitoral verdadeiramente livre, justo e inclusivo”.
Carlos Gomes Júnior manifesta ainda uma "crescente inquietação quanto ao degradado ambiente político e socioeconómico hoje vivido pela Guiné-Bissau e pelo seu povo, por demais evidenciado pelas reiteradas violações dos direitos humanos, de intimidação psicológica, de violência física contra opositores ou simples vozes dissonantes, por uma notória repressão e opressão dos fundamentais direitos e liberdades de expressão e de manifestação".