Muitos lugares históricos na provincia angolana do Huambo encontram-se em estado de degradação pondo em perigo a herança cultral do país.
A província do Huambo é uma das mais ricas de Angola em tradição de monumentos e sítios histórico-culturais com 129 lugares e monumentos históricos que constam do inventário provisório dos bens culturais elaborado pela Direcção Provincial da cultura a fim de serem classificados como património nacional.
O Director provincial da Cultura tem esperança que grande parte deste património (cuja lista já está sob tutela do Ministério da Cultura) faça parte do inventário nacional dos bens culturais.
O Memorial Heróis da Pedra Candumbo, localizado no município da Chicala-Cholohanga, a aproximadamente 25 quilómetros a leste da cidade do Huambo. O local foi palco da batalha que culminou com a ocupação do território do Huambo por parte dos portugueses, em 1902, depois de vencerem a resistência dos autóctones sob comando do soberano Ndala. A montanha Alavala; O Atambo; A estátua do Rei Ekuikui II (na vila do Bailundo), as pinturas rupestres de Kaninguili, no município do
Mungo, a estação arqueológica de Feti (comuna da Calima), a Ombala do Huambo e os edifícios à volta da
Praça Agostinho Neto, na cidade do Huambo são alguns dos muitos monumentos históricos desta província que concorrerem para classificação como património nacional.
Pedro Tchissanga garante que ainda assim continua em curso o projecto de recolha de elementos imprescindíveis para classificação dos referidos monumentos como herança nacional por parte da Direcção nacional do património Cultural e da UNESCO.
A grande dificuldade neste processo prende-se com a ausência de fontes escritas para justificação da importância de alguns bens. Segundo o director provincial da cultura, na ausência de escritos e de publicações científicas os técnicos têm recorrido às fontes orais o que nem sempre basta para o efeito.
O apoio e a contribuição das autoridades tradicionais e administrativas têm sido essenciais, mas a divulgação do valor cultural dos locais e monumentos, feita pelos órgãos de informação, ainda não satisfaz o director provincial da cultura.
Do total de monumentos e sítios que aguardam a classificação a direcção provincial da Cultura, tem registado 12 monumentos de arquitectura civil, 26 arquitectura de arquitectura religiosa, 9 de arquitectura militar, 6 sítios arqueológicos, 18 sítios históricos, 11 zonas históricas, 22 zonas paisagísticas, 8 símbolos do poder tradicional, 10 cemitérios e 9 estátuas.
Grande parte destes lugares que constitui a memória colectiva do povo da região do planalto central encontram-se em estado avançado de degradação, para além estarem a ser invadidos por populares, colocando em risco a sua existência.
O Historiador Festo Sapalo entende que a protecção e a conservação dos bens e lugares sagrados da cultura cabe não apenas ao governo, mas também à comunidade e os meios de comunicação social.
O Historiador e Docente Universitário Patrício Batsikama diz ser preciso que hajam investigadores e centros de pesquisa em vários pontos do país. Para isso, alerta o académico, deve-se contar com o apoio do estado, que deverá promover bolsas de investigação.
A província do Huambo é uma das mais ricas de Angola em tradição de monumentos e sítios histórico-culturais com 129 lugares e monumentos históricos que constam do inventário provisório dos bens culturais elaborado pela Direcção Provincial da cultura a fim de serem classificados como património nacional.
O Director provincial da Cultura tem esperança que grande parte deste património (cuja lista já está sob tutela do Ministério da Cultura) faça parte do inventário nacional dos bens culturais.
O Memorial Heróis da Pedra Candumbo, localizado no município da Chicala-Cholohanga, a aproximadamente 25 quilómetros a leste da cidade do Huambo. O local foi palco da batalha que culminou com a ocupação do território do Huambo por parte dos portugueses, em 1902, depois de vencerem a resistência dos autóctones sob comando do soberano Ndala. A montanha Alavala; O Atambo; A estátua do Rei Ekuikui II (na vila do Bailundo), as pinturas rupestres de Kaninguili, no município do
Mungo, a estação arqueológica de Feti (comuna da Calima), a Ombala do Huambo e os edifícios à volta da
Praça Agostinho Neto, na cidade do Huambo são alguns dos muitos monumentos históricos desta província que concorrerem para classificação como património nacional.
Pedro Tchissanga garante que ainda assim continua em curso o projecto de recolha de elementos imprescindíveis para classificação dos referidos monumentos como herança nacional por parte da Direcção nacional do património Cultural e da UNESCO.
A grande dificuldade neste processo prende-se com a ausência de fontes escritas para justificação da importância de alguns bens. Segundo o director provincial da cultura, na ausência de escritos e de publicações científicas os técnicos têm recorrido às fontes orais o que nem sempre basta para o efeito.
O apoio e a contribuição das autoridades tradicionais e administrativas têm sido essenciais, mas a divulgação do valor cultural dos locais e monumentos, feita pelos órgãos de informação, ainda não satisfaz o director provincial da cultura.
Do total de monumentos e sítios que aguardam a classificação a direcção provincial da Cultura, tem registado 12 monumentos de arquitectura civil, 26 arquitectura de arquitectura religiosa, 9 de arquitectura militar, 6 sítios arqueológicos, 18 sítios históricos, 11 zonas históricas, 22 zonas paisagísticas, 8 símbolos do poder tradicional, 10 cemitérios e 9 estátuas.
Grande parte destes lugares que constitui a memória colectiva do povo da região do planalto central encontram-se em estado avançado de degradação, para além estarem a ser invadidos por populares, colocando em risco a sua existência.
O Historiador Festo Sapalo entende que a protecção e a conservação dos bens e lugares sagrados da cultura cabe não apenas ao governo, mas também à comunidade e os meios de comunicação social.
O Historiador e Docente Universitário Patrício Batsikama diz ser preciso que hajam investigadores e centros de pesquisa em vários pontos do país. Para isso, alerta o académico, deve-se contar com o apoio do estado, que deverá promover bolsas de investigação.