Depois de efectuar um discurso de tomada de posse de carácter abertamente liberal, o Presidente Barack Obama regressou Terça-feira ao trabalho, o primeiro do seu segundo mandato.
Terça-feira houve ainda um ritual da tomada de posse. O presidente participou numa chamada oração nacional na catedral de Washington com membros do governo e do congresso.
A partir de hoje o presidente Obama entra na recta final da sua presidência e terminam portanto as expressões de patriotismo voltando-se à política partidária.
Como tal nestes dias iniciais do segundo mandato presidencial, a política externa não deverá ser tema dominante. No seu discurso de abertura o presidente Obama fez uma curta referência á cena politica internacional
“Vamos apoiar a democracia desde a Asia a África, desde as Américas ao médio oriente, porque os nossos interesses e a nossa consciência obriga-nos a actuar em nome daqueles que querem a liberdade,” disse o presidente que acrescentou que a América continuará a ser o que chamou de “âncora de alianças fortes em todos os cantos do globo”.
O New York Times disse na sua edição de Terça-feira em editorial que o discurso de ontem de Obama revelou pouco dos seus planos específicos para os próximos quatro anos mas muito da sua política.
“Obama argumentou eloquentemente para um ponto de vista progressista do governo, fundado na história e na sua própria profunda convicção que a prosperidade americana e a preservação da liberdade dependem de acções colectivas,” opinou o New York Times..
É de esperar que mais detalhes do seu programa para os próximos quatro anos sejam dados quando ele fizer o discurso sobre o estado da nação dentro de menos de um mês a 12 de Fevereiro.
O comentarista conservador David Brooks concordou com a anàlise do New York Times afirmando que o discurso de Obama, que qualificou dos melhores dos últimos 50 anos, “faz um argumento para um progressismo pragmático e patriótico”.
“Obama argumentou a su aposição de forma bonita. Ele aparece como um progressista prudente não populista,” escreveu o analista
Mas o presiente Obama está ciente que o seu segundo mandato não vai ser fácil já que os republicanos continuam a controlar a câmara dos representantes. Obama apelou ao fim dos insultos e a um debate razoável.
“Como cidadãos temos a obrigação de delinear os debates dos nossos tempos, não só com os votos mas também com as vozes que levantamos em defesa dos nossos valores mais antigos e mais duradoiros,” disse o presidente
Os analistas americanos concordam que na verdade o presidente Obama terá menos de quatro anos para tentar implementar toda a sua agenda política.
O New York Times disse no seu editorial que Obama sabe que a sua agenda tem que ser cumprida nos próximos dois anos ou mesmo nos próximos 18 meses. Isto porque dentro de dois anos há eleições para a câmara dos representantes e parte do senado pelo que os congressistas estarão a pensar nisso antes de apoiarem todas as medidas de Obama.
Ao fim de dois anos é quando se dão os primeiros passos para a próxima campanha presidencial e o presidente tem que também pensar na candidatura do seu próximo sucessor que ele sem duvida quer que seja do seu partido.
Terça-feira houve ainda um ritual da tomada de posse. O presidente participou numa chamada oração nacional na catedral de Washington com membros do governo e do congresso.
A partir de hoje o presidente Obama entra na recta final da sua presidência e terminam portanto as expressões de patriotismo voltando-se à política partidária.
Como tal nestes dias iniciais do segundo mandato presidencial, a política externa não deverá ser tema dominante. No seu discurso de abertura o presidente Obama fez uma curta referência á cena politica internacional
“Vamos apoiar a democracia desde a Asia a África, desde as Américas ao médio oriente, porque os nossos interesses e a nossa consciência obriga-nos a actuar em nome daqueles que querem a liberdade,” disse o presidente que acrescentou que a América continuará a ser o que chamou de “âncora de alianças fortes em todos os cantos do globo”.
O New York Times disse na sua edição de Terça-feira em editorial que o discurso de ontem de Obama revelou pouco dos seus planos específicos para os próximos quatro anos mas muito da sua política.
“Obama argumentou eloquentemente para um ponto de vista progressista do governo, fundado na história e na sua própria profunda convicção que a prosperidade americana e a preservação da liberdade dependem de acções colectivas,” opinou o New York Times..
É de esperar que mais detalhes do seu programa para os próximos quatro anos sejam dados quando ele fizer o discurso sobre o estado da nação dentro de menos de um mês a 12 de Fevereiro.
O comentarista conservador David Brooks concordou com a anàlise do New York Times afirmando que o discurso de Obama, que qualificou dos melhores dos últimos 50 anos, “faz um argumento para um progressismo pragmático e patriótico”.
“Obama argumentou a su aposição de forma bonita. Ele aparece como um progressista prudente não populista,” escreveu o analista
Mas o presiente Obama está ciente que o seu segundo mandato não vai ser fácil já que os republicanos continuam a controlar a câmara dos representantes. Obama apelou ao fim dos insultos e a um debate razoável.
“Como cidadãos temos a obrigação de delinear os debates dos nossos tempos, não só com os votos mas também com as vozes que levantamos em defesa dos nossos valores mais antigos e mais duradoiros,” disse o presidente
Os analistas americanos concordam que na verdade o presidente Obama terá menos de quatro anos para tentar implementar toda a sua agenda política.
O New York Times disse no seu editorial que Obama sabe que a sua agenda tem que ser cumprida nos próximos dois anos ou mesmo nos próximos 18 meses. Isto porque dentro de dois anos há eleições para a câmara dos representantes e parte do senado pelo que os congressistas estarão a pensar nisso antes de apoiarem todas as medidas de Obama.
Ao fim de dois anos é quando se dão os primeiros passos para a próxima campanha presidencial e o presidente tem que também pensar na candidatura do seu próximo sucessor que ele sem duvida quer que seja do seu partido.