MAPUTO —
Mais de 700 moçambicanos que trabalham na mina sul-africana de Kusasalethu poderão perder emprego devido ao iminente encerramento da companhia pelo Grupo “Harmony Gold”, proprietário da companhia.
Segundo o Delegado do Ministério moçambicano do Trabalho, na África do Sul, Adelino Espanha, citado pelo jornal Notícias, publicado em Maputo, a situação segue à deliberação de encerrar as portas daquela firma no final das férias colectivas, quando da quadra festiva.
Trata-se de uma medida tomada como precaução, ante uma ameaça dos operários em paralisar as actividades por um período de 48 horas, exigindo melhores condições, sobretudo salariais.
No início deste mês, a companhia fechou as residências dos trabalhadores e cerca de 100 moçambicanos que estavam em Moçambique a passarem as festas, acabaram ficando depois do Natal e do Ano Novo.
De acordo com Adelino Espanha, apesar da paralisação feita pelos operários, os trabalhadores ligados à manutenção e remoção da produção feita há algum tempo continuam no activo.
No entanto, o ambiente ainda é tenso. Um dos pontos que emperra as negociações deriva do facto de os trabalhadores grevistas pertencerem a um sindicato considerado incapaz de liderar as negociações em nome da massa laboral com o patronato.
Como forma de fazer valer as suas reivindicações, os trabalhadores iniciaram uma acção laboral de modo a persuadir o Grupo “Harmony Gold” a reabrir as portas do complexo residencial da Kusasalethu, mas a petição enfermava de defeitos, o que obrigou ao adiamento da sessão de julgamento.
O Governo sul-africano está igualmente envolvido nas negociações para que a mina volte a funcionar.
O delegado moçambicano revelou que “perante a situação, nós recomendamos aos nossos compatriotas para se manterem em Moçambique e atentos às novas possibilidades de emprego, algumas das quais no mesmo grupo”.
“Harmony Gold” é o terceiro maior produtor sul-africano de ouro e emprega cerca de 1.800 trabalhadores moçambicanos.
A mina Kusasalethu, palco das revindicações, tem cerca de seis mil trabalhadores.
Moçambique tem pelo menos 30 mil trabalhadores nas minas da África do Sul, que contribuem com cerca de 50 milhões de dólares norte-americanos por ano para a balança de pagamento através de transferências salariais em divisas.
O despedimento de 700 mineiros de Kasasalethu vai afectar Moçambique duplamente: redução de divisas na balança de pagamentos por um lado e aumento de famílias carentes que depen diam das economias dos seus ente queridos.
Segundo o Delegado do Ministério moçambicano do Trabalho, na África do Sul, Adelino Espanha, citado pelo jornal Notícias, publicado em Maputo, a situação segue à deliberação de encerrar as portas daquela firma no final das férias colectivas, quando da quadra festiva.
Trata-se de uma medida tomada como precaução, ante uma ameaça dos operários em paralisar as actividades por um período de 48 horas, exigindo melhores condições, sobretudo salariais.
No início deste mês, a companhia fechou as residências dos trabalhadores e cerca de 100 moçambicanos que estavam em Moçambique a passarem as festas, acabaram ficando depois do Natal e do Ano Novo.
De acordo com Adelino Espanha, apesar da paralisação feita pelos operários, os trabalhadores ligados à manutenção e remoção da produção feita há algum tempo continuam no activo.
No entanto, o ambiente ainda é tenso. Um dos pontos que emperra as negociações deriva do facto de os trabalhadores grevistas pertencerem a um sindicato considerado incapaz de liderar as negociações em nome da massa laboral com o patronato.
Como forma de fazer valer as suas reivindicações, os trabalhadores iniciaram uma acção laboral de modo a persuadir o Grupo “Harmony Gold” a reabrir as portas do complexo residencial da Kusasalethu, mas a petição enfermava de defeitos, o que obrigou ao adiamento da sessão de julgamento.
O Governo sul-africano está igualmente envolvido nas negociações para que a mina volte a funcionar.
O delegado moçambicano revelou que “perante a situação, nós recomendamos aos nossos compatriotas para se manterem em Moçambique e atentos às novas possibilidades de emprego, algumas das quais no mesmo grupo”.
“Harmony Gold” é o terceiro maior produtor sul-africano de ouro e emprega cerca de 1.800 trabalhadores moçambicanos.
A mina Kusasalethu, palco das revindicações, tem cerca de seis mil trabalhadores.
Moçambique tem pelo menos 30 mil trabalhadores nas minas da África do Sul, que contribuem com cerca de 50 milhões de dólares norte-americanos por ano para a balança de pagamento através de transferências salariais em divisas.
O despedimento de 700 mineiros de Kasasalethu vai afectar Moçambique duplamente: redução de divisas na balança de pagamentos por um lado e aumento de famílias carentes que depen diam das economias dos seus ente queridos.