SUMBE —
Símbolos culturais angolanos estão a ser destruídos para serem substituídos por construções que nada têm a ver com a cultura do país, disseram especialistas locais no Kwanza-Sul.
Sob o lema “A Cultura Fortalece a Nação”a província do Kwanza-Sul acolheu terça-feira o dia nacional da cultura.
Detentor de vários locais de interesse cultural, o evento serviu para o Kwanza-Sul mostrar aos especialistas nacionais e estrangeiros, que é detentor de um acervo cultural de destaque como são os casos das furnas da Sassa no Sumbe, o fortim do Quicombo, a fortaleza de Calulo, o Caminho de Ferro do Amboim, as pinturas rupestres de Ndalambiry e muito mais.
Conhecedores da matéria a nível da região mostram-se no entanto algo desapontados com o desaparecimento de alguns monumentos tendo vezes sem conta ter-se assitido ao derrube desses monumentos alegadamente para no mesmo espaço ser erguida uma infraestrutura que nada tem a ver com o acervo cultural.
Moisés Ganga, ligado à cultura há mais de vinte anos, disse ser absurdo o comportamento de alguns responsáveis que segundo ele, desvalorizam a cultura a nível local. Ganga disse ter assitido com tristeza à delapidação por populares, e até mesmo gente renomada, de artigos que conservados deveriam engrandecer a cultura na província de origem da Rainha Njinga Mbandi, isto porque afinal a mãe da heroina angolana era natural do município do Ebo no Kwanza-Sul.
Numa análise sobre o património cultural em Angola, a Ministra da Cultura, Rosa Cruz e Silva, caracterizou a cultura nacional como a soma de uma diversidade cultural.
"A cultura nacional de Angola é digamos, o somatório de toda diversidade cultural de Angola,” disse.
"Dizermos que temos uma cultura nacional é dizer que em cada contexto sócio cultural de Angola existe um conjunto de manifestações sendo que uma boa parte delas tem a ver com elementos matriciais comuns e por essa razão nós dizemos que elas contribuem para a coesão para unidade nacional mas, é uma unidade que é vista na diversidade de todas as expressões que ocorrem nas nossas comunidades de Cabinda ao Cunene, pondo naturalmente sempre em destaque os elementos que nos identificam e que uma boa parte deles esses mesmos elementos são comuns a maior parte dessas comunidades,” acrescentou
Instada a pronunciar-se sobre a aceitação do Ministério que dirige quanto a inserção das línguas nacionais no sistema curricular e se estava de acordo com essa posição, Rosa Cruz e Silva mostrou total disponibilidade.
Sob o lema “A Cultura Fortalece a Nação”a província do Kwanza-Sul acolheu terça-feira o dia nacional da cultura.
Detentor de vários locais de interesse cultural, o evento serviu para o Kwanza-Sul mostrar aos especialistas nacionais e estrangeiros, que é detentor de um acervo cultural de destaque como são os casos das furnas da Sassa no Sumbe, o fortim do Quicombo, a fortaleza de Calulo, o Caminho de Ferro do Amboim, as pinturas rupestres de Ndalambiry e muito mais.
Conhecedores da matéria a nível da região mostram-se no entanto algo desapontados com o desaparecimento de alguns monumentos tendo vezes sem conta ter-se assitido ao derrube desses monumentos alegadamente para no mesmo espaço ser erguida uma infraestrutura que nada tem a ver com o acervo cultural.
Moisés Ganga, ligado à cultura há mais de vinte anos, disse ser absurdo o comportamento de alguns responsáveis que segundo ele, desvalorizam a cultura a nível local. Ganga disse ter assitido com tristeza à delapidação por populares, e até mesmo gente renomada, de artigos que conservados deveriam engrandecer a cultura na província de origem da Rainha Njinga Mbandi, isto porque afinal a mãe da heroina angolana era natural do município do Ebo no Kwanza-Sul.
Numa análise sobre o património cultural em Angola, a Ministra da Cultura, Rosa Cruz e Silva, caracterizou a cultura nacional como a soma de uma diversidade cultural.
"A cultura nacional de Angola é digamos, o somatório de toda diversidade cultural de Angola,” disse.
"Dizermos que temos uma cultura nacional é dizer que em cada contexto sócio cultural de Angola existe um conjunto de manifestações sendo que uma boa parte delas tem a ver com elementos matriciais comuns e por essa razão nós dizemos que elas contribuem para a coesão para unidade nacional mas, é uma unidade que é vista na diversidade de todas as expressões que ocorrem nas nossas comunidades de Cabinda ao Cunene, pondo naturalmente sempre em destaque os elementos que nos identificam e que uma boa parte deles esses mesmos elementos são comuns a maior parte dessas comunidades,” acrescentou
Instada a pronunciar-se sobre a aceitação do Ministério que dirige quanto a inserção das línguas nacionais no sistema curricular e se estava de acordo com essa posição, Rosa Cruz e Silva mostrou total disponibilidade.