LUANDA —
Pela segunda vez em duas semanas 150 homens e mulheres reformados das Forcas Armadas Angolanas e em situação desesperado saíram à rua para manifestar-se pela segunda vez em duas semanas para exigir os seus salários em atraso.
Alguns dos veteranos estão em situação desesperada.
«Estamos a passar muito mal,» disse Luciana Lemos em frente à Caixa Social onde se tinham juntado.
Diniz Tchiama, que foi desemobilizado em 1992, diz que há dois meses não recebe e que a sua situação é desesperada.
“Temos famílias para sustentar,” acrescentou.
Outro veterano, Manuel Pedro, visivelmente emocionado, disse que a falta de meios levou a sua filha a perguntar-lhe: “Se não podes tomar conta de nós porque nos fizeste nascer?”.
Já João dos Santos recordou que o Presidente da Republica tinha recentemente afirmado que “os que têm mais devem dar aos que não têm nada”.
“Quem são os que têm?,” interrogou João dos Santos.
“São eles, portanto podem pagar-nos dois meses de salário,” acrescentou.
Da Caixa de Segurança Social só o silêncio.
Alguns dos veteranos estão em situação desesperada.
«Estamos a passar muito mal,» disse Luciana Lemos em frente à Caixa Social onde se tinham juntado.
Diniz Tchiama, que foi desemobilizado em 1992, diz que há dois meses não recebe e que a sua situação é desesperada.
“Temos famílias para sustentar,” acrescentou.
Outro veterano, Manuel Pedro, visivelmente emocionado, disse que a falta de meios levou a sua filha a perguntar-lhe: “Se não podes tomar conta de nós porque nos fizeste nascer?”.
Já João dos Santos recordou que o Presidente da Republica tinha recentemente afirmado que “os que têm mais devem dar aos que não têm nada”.
“Quem são os que têm?,” interrogou João dos Santos.
“São eles, portanto podem pagar-nos dois meses de salário,” acrescentou.
Da Caixa de Segurança Social só o silêncio.