LUANDA —
Várias pessoas detidas durante uma manifestação em Luanda no sábado poderão comparecer segunda-feira em tribunal.
Inicialmente foi noticiado que quatro pessoas tinham sido presas nessa manifestação mas há notícias que na realidade seis pessoas foram detidas.
A manifestação tinha sido convocada para protestar contra o desaparecimento de Alves Kamulingue e Isaías Kassule, raptados por desconhecidos nos dias 27 e 29 de Maio quando tentavam organizar uma manifestação de ex militares.
A manifestação tinha decorrido sem incidentes desde o seu início na Praça da Independência mas eclodiram confrontos com a polícia na zona central da capital, no Largo da Maianga, quando algumas dezenas de manifestantes tentaram progredir em direcção ao ministério da justiça.
O caso tem suscitado protestos e já este mês o ministro do Interior Ângelo Tavares reuniu-se com os familiares dos desaparecidos.
Horácio Etuvi tio de Alves Kamolingue, que esteve presente na reunião
com membros do Executivo, disse à Voz da América não ter saído esclarecido do encontro por não terem sido informados do verdadeiro paradeiro dos seus parentes.
“Eles nos disseram que nós não temos conhecimento, como é que não tem conhecimento desde 27 de Maio até hoje?”, questionou o tio de Alves Kamulingue.
Para Alcides Sakala, porta-Voz da UNITA, ao realizar a reunião com a família, o executivo respondeu à pressão da sociedade civil e à visita efectuada ppel presidente da UNITA Isaías Samakuva a casa dos parentes dos desaparecidos.
Considera, ainda, irresponsáveis os pronunciamentos segundo as quais nunca tinham sido informados sobre o desaparecimento de Kamulingue e Cassule.
“
Inicialmente foi noticiado que quatro pessoas tinham sido presas nessa manifestação mas há notícias que na realidade seis pessoas foram detidas.
A manifestação tinha sido convocada para protestar contra o desaparecimento de Alves Kamulingue e Isaías Kassule, raptados por desconhecidos nos dias 27 e 29 de Maio quando tentavam organizar uma manifestação de ex militares.
A manifestação tinha decorrido sem incidentes desde o seu início na Praça da Independência mas eclodiram confrontos com a polícia na zona central da capital, no Largo da Maianga, quando algumas dezenas de manifestantes tentaram progredir em direcção ao ministério da justiça.
O caso tem suscitado protestos e já este mês o ministro do Interior Ângelo Tavares reuniu-se com os familiares dos desaparecidos.
Horácio Etuvi tio de Alves Kamolingue, que esteve presente na reunião
com membros do Executivo, disse à Voz da América não ter saído esclarecido do encontro por não terem sido informados do verdadeiro paradeiro dos seus parentes.
“Eles nos disseram que nós não temos conhecimento, como é que não tem conhecimento desde 27 de Maio até hoje?”, questionou o tio de Alves Kamulingue.
Para Alcides Sakala, porta-Voz da UNITA, ao realizar a reunião com a família, o executivo respondeu à pressão da sociedade civil e à visita efectuada ppel presidente da UNITA Isaías Samakuva a casa dos parentes dos desaparecidos.
Considera, ainda, irresponsáveis os pronunciamentos segundo as quais nunca tinham sido informados sobre o desaparecimento de Kamulingue e Cassule.
“