A crise no norte do Mali entra numa nova fase esta semana. De facto, entidades oficiais malianas deverão reunir-se com delegações de dois grupos rebeldes enquanto o Conselho de Segurança da ONU se prepara para tomar em consideração o plano para uma intervenção militar regional no Mali.
Os grupos rebeldes apoderaram-se de 3 regiões do Norte do Mali em Abril passado na sequência de um golpe de estado.
O ministro maliano dos negócios estrangeiros encontra-se em Ouagadougou onde deverá reunir-se com delegações de dois dos grupos armados: a seita islâmica Ansar Dine e o movimento separatista tuaregue MNLA.
Tratar-se-ão das primeiras conversações directas entre as autoridades malianas e os dois grupos rebeldes desde o início da crise. Ambas as organizações concordaram em participar nas conversações mediadas pela CEDEAO para encontrar uma solução pacífica para a crise.
Contudo muitos analistas consideram que a força será necessária no que diz respeito a um terceiro grupo, os combatentes estrangeiros da Al kaida do Norte de África.
Na quarta-feira o Conselho de Segurança da ONU vai analisar os planos da União Africana e da CEDEAO para constituir uma força regional de 3.300 homens para ajudar o governo maliano a reconquistar o norte do país. Os líderes africanos pretendem uma intervenção com um mandato da União Africana.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon deu o seu aval a uma missão de um ano da União Africana no Mali, mas, no seu relatório na semana passada, afirmou que os líderes africanos devem primeiro estudar logísticas adicionais para a missão e que a constituição dessa força devia ser considerada como um último recurso.
O presidente interino do Mali, Diouncounda Traoré, reuniu-se ontem com o presidente do Níger, Mahamadou Issoufou em Niamei.
O presidente Issoufou, um defensor da intervenção militar, disse que os países africanos devem agir rapidamente.
Issoufou declarou ainda que se os rebeldes conseguirem fixar-se no norte do Mali irão depois atacar os países vizinhos. Disse ainda que estava confiante que o Conselho de Segurança iria dar o seu aval ao plano de intervenção.
A ONU poderá dar luz verde a essa força até ao final do ano mas observadores regionais dizem que, a verificar-se, a ofensiva no norte do Mali não deverá começar antes da segunda metade do ano que vem.
Os grupos rebeldes apoderaram-se de 3 regiões do Norte do Mali em Abril passado na sequência de um golpe de estado.
O ministro maliano dos negócios estrangeiros encontra-se em Ouagadougou onde deverá reunir-se com delegações de dois dos grupos armados: a seita islâmica Ansar Dine e o movimento separatista tuaregue MNLA.
Tratar-se-ão das primeiras conversações directas entre as autoridades malianas e os dois grupos rebeldes desde o início da crise. Ambas as organizações concordaram em participar nas conversações mediadas pela CEDEAO para encontrar uma solução pacífica para a crise.
Contudo muitos analistas consideram que a força será necessária no que diz respeito a um terceiro grupo, os combatentes estrangeiros da Al kaida do Norte de África.
Na quarta-feira o Conselho de Segurança da ONU vai analisar os planos da União Africana e da CEDEAO para constituir uma força regional de 3.300 homens para ajudar o governo maliano a reconquistar o norte do país. Os líderes africanos pretendem uma intervenção com um mandato da União Africana.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon deu o seu aval a uma missão de um ano da União Africana no Mali, mas, no seu relatório na semana passada, afirmou que os líderes africanos devem primeiro estudar logísticas adicionais para a missão e que a constituição dessa força devia ser considerada como um último recurso.
O presidente interino do Mali, Diouncounda Traoré, reuniu-se ontem com o presidente do Níger, Mahamadou Issoufou em Niamei.
O presidente Issoufou, um defensor da intervenção militar, disse que os países africanos devem agir rapidamente.
Issoufou declarou ainda que se os rebeldes conseguirem fixar-se no norte do Mali irão depois atacar os países vizinhos. Disse ainda que estava confiante que o Conselho de Segurança iria dar o seu aval ao plano de intervenção.
A ONU poderá dar luz verde a essa força até ao final do ano mas observadores regionais dizem que, a verificar-se, a ofensiva no norte do Mali não deverá começar antes da segunda metade do ano que vem.