O secretário-geral da UNITA, Vitorino Nhany, considera que, ao alcançar a independência, Angola "passou de regime colonial para neo-colonial".
Nhany respondia aos ouvintes da Voz da América, no programa Angola Fala Só. Explicou, referindo-se ao presidente José Eduardo dos Santos, que "o neo-colonizador é o chefe que está no poder há 33 anos".
"Como dizia Marcolino Moco, José Eduardo dos Santos amarrou o MPLA e os dois amarraram Angola", declarou o dirigente da UNITA, salientando que a independência de Angola, cujo aniversário foi celebrado no passado fim-de-semana, "valeu a pena mas só formalmente".
"Trinta e sete anos depois - disse - apenas houve mudanças quantitativas, não mudanças qualitativas".
Vitorino Nhany defendeu a "luta da UNITA pela democracia, que foi uma luta justa. A nossa democracia está a gatinhar, mas tem os seus pilares".
A um ouvinte que levantou a questão dos estrangeiros em Angola, Nhany respondeu que os estrangeiros vivem melhor do que os angolanos. Entende que a cooperação é necessária, mas que também é necessário defender os interesses dos angolanos.
A esse respeito, insiste que o próprio presidente José Eduardo dos Santos devia "apresentar a certidão de nascimento em narrativa completa" para resolver definitivamente as alegações de que "é santomense".
Clique no link abaixo para ouvir o Angola Falac Só desta semana, com Vitorino Nhany.
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Nhany respondia aos ouvintes da Voz da América, no programa Angola Fala Só. Explicou, referindo-se ao presidente José Eduardo dos Santos, que "o neo-colonizador é o chefe que está no poder há 33 anos".
"Como dizia Marcolino Moco, José Eduardo dos Santos amarrou o MPLA e os dois amarraram Angola", declarou o dirigente da UNITA, salientando que a independência de Angola, cujo aniversário foi celebrado no passado fim-de-semana, "valeu a pena mas só formalmente".
"Trinta e sete anos depois - disse - apenas houve mudanças quantitativas, não mudanças qualitativas".
Vitorino Nhany defendeu a "luta da UNITA pela democracia, que foi uma luta justa. A nossa democracia está a gatinhar, mas tem os seus pilares".
A um ouvinte que levantou a questão dos estrangeiros em Angola, Nhany respondeu que os estrangeiros vivem melhor do que os angolanos. Entende que a cooperação é necessária, mas que também é necessário defender os interesses dos angolanos.
A esse respeito, insiste que o próprio presidente José Eduardo dos Santos devia "apresentar a certidão de nascimento em narrativa completa" para resolver definitivamente as alegações de que "é santomense".
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