WASHINGTON —
Reforma alargada na política de imigração, mais segurança fronteiriça e auto-deportação são alguns dos termos usados quando se fala da controversa questão da imigração ilegal nos Estados Unidos. Os dois candidatos à Casa Branca têm que clarificar o plano específico, de cada um, de tirar das sombras da ilegalidade, os cerca de 11 milhões de imigrantes indocumentados.
O presidente Barack Obama e o seu rival republicano Mitt Romney falaram sobre o tema no seu segundo debate. Mas enquanto os dois concordam que o sistema de imigração americano precisa de ser reformado, os dois discordam de como deve ser feito.
Estas foram as palavras de Romney nesse debate: “Eu não concederei amnistia aos que aqui chegam ilegalmente. O que farei é por em vigor um sistema de verificação de emprego e garantir que os empregadores que derem trabalho a pessoas que aqui chegaram ilegalmente serão penalizadas por o fazerem.”
Katherine Vargas, directora de comunicação do Fórum Nacional para a Imigração, diz que o candidato republicano não tem dado detalhes do que poderia ser a sua política.
“Ele diz que é a favor de políticas pro-imigração mas não sabemos que tipo de soluções ele aponta. Auto-deportação não é solução, é simplesmente tornar a vida dos imigrantes o mais difícil possível para que eles regressem aos seus países. Sabemos que ele apoia residência permanente para os estudantes estrangeiros que se graduem na área da ciência e tecnologia, mas não sabemos o que vai fazer com os 11 milhões de imigrantes indocumentados que se encontram actualmente no país.”
O governador Romney tem sido criticado, também, por mudar ou moderar a sua posição sobre a imigração, conforme frisa Doris Meissner do Instituto para a Política de Imigração.
“Ele disse basicamente que favorece acção por parte do Congresso, que irá actuar sobre política de imigração, caso seja eleito, que vai resolver as circunstâncias das pessoas abrangidas pela Lei “Dream Act population” com mais legislação e uma solução mais permanente. Mas depois quando pressionado sobre a questão, diz que não é a favor de qualquer estatuto de residência permanente para os que aqui se encontram, mesmo abrangidos pelo Dream Act, e diz que só se eles se inscreverem nas Forças Armadas.”
O presidente Obama, que obteve o apoio da maior parte da população imigrada americana nas eleições de 2008, tem sido criticado por não cumprir uma promessa de campanha que fez: apresentar uma reforma alargada para a imigração durante o seu primeiro ano na Casa Branca.
Este um ponto notado por Doris Meissner do Instituto para a Política de Imigração: “O que o presidente Obama diz é que favorece uma reforma compreensiva da política de imigração, por outras palavras, um pacote generoso que combina medidas de reforça do cumprimento das leis com a possibilidade de garantir estatuto legal para a população que não tem autorização para estar nos Estados Unidos.”
Katherine Vargas do Fórum Nacional para a Imigração: “Mas não temos visto detalhes de como vão conseguir isto porque também prometeu durante a sua campanha presidencial. O mais importante que precisamos de saber é como ele vai conseguir apoio republicano, pois precisa desses votos republicanos para ver aprovada uma reforma alargada da lei de imigração. “
Durante o segundo debate presidencial, Obama defendeu o seu historial nesta matéria.
“Se vamos atrás das pessoas que aqui estão ilegalmente devemos fazê-lo de forma inteligente e ir atrás dos que são criminosos, dos que são membros de gangs, pessoas que prejudicam a nossa economia. Não devemos ir atrás de estudantes.”
Independentemente de quais serão as mudanças no Congresso, com as eleições, os analistas acreditam que as posições claramente opostas dos dois candidatos representam pouca esperança de que sejam feitas mudanças significativas na política de imigração dos Estados unidos após as eleições de 6 de Novembro.
O presidente Barack Obama e o seu rival republicano Mitt Romney falaram sobre o tema no seu segundo debate. Mas enquanto os dois concordam que o sistema de imigração americano precisa de ser reformado, os dois discordam de como deve ser feito.
Estas foram as palavras de Romney nesse debate: “Eu não concederei amnistia aos que aqui chegam ilegalmente. O que farei é por em vigor um sistema de verificação de emprego e garantir que os empregadores que derem trabalho a pessoas que aqui chegaram ilegalmente serão penalizadas por o fazerem.”
Katherine Vargas, directora de comunicação do Fórum Nacional para a Imigração, diz que o candidato republicano não tem dado detalhes do que poderia ser a sua política.
“Ele diz que é a favor de políticas pro-imigração mas não sabemos que tipo de soluções ele aponta. Auto-deportação não é solução, é simplesmente tornar a vida dos imigrantes o mais difícil possível para que eles regressem aos seus países. Sabemos que ele apoia residência permanente para os estudantes estrangeiros que se graduem na área da ciência e tecnologia, mas não sabemos o que vai fazer com os 11 milhões de imigrantes indocumentados que se encontram actualmente no país.”
O governador Romney tem sido criticado, também, por mudar ou moderar a sua posição sobre a imigração, conforme frisa Doris Meissner do Instituto para a Política de Imigração.
“Ele disse basicamente que favorece acção por parte do Congresso, que irá actuar sobre política de imigração, caso seja eleito, que vai resolver as circunstâncias das pessoas abrangidas pela Lei “Dream Act population” com mais legislação e uma solução mais permanente. Mas depois quando pressionado sobre a questão, diz que não é a favor de qualquer estatuto de residência permanente para os que aqui se encontram, mesmo abrangidos pelo Dream Act, e diz que só se eles se inscreverem nas Forças Armadas.”
O presidente Obama, que obteve o apoio da maior parte da população imigrada americana nas eleições de 2008, tem sido criticado por não cumprir uma promessa de campanha que fez: apresentar uma reforma alargada para a imigração durante o seu primeiro ano na Casa Branca.
Este um ponto notado por Doris Meissner do Instituto para a Política de Imigração: “O que o presidente Obama diz é que favorece uma reforma compreensiva da política de imigração, por outras palavras, um pacote generoso que combina medidas de reforça do cumprimento das leis com a possibilidade de garantir estatuto legal para a população que não tem autorização para estar nos Estados Unidos.”
Katherine Vargas do Fórum Nacional para a Imigração: “Mas não temos visto detalhes de como vão conseguir isto porque também prometeu durante a sua campanha presidencial. O mais importante que precisamos de saber é como ele vai conseguir apoio republicano, pois precisa desses votos republicanos para ver aprovada uma reforma alargada da lei de imigração. “
Durante o segundo debate presidencial, Obama defendeu o seu historial nesta matéria.
“Se vamos atrás das pessoas que aqui estão ilegalmente devemos fazê-lo de forma inteligente e ir atrás dos que são criminosos, dos que são membros de gangs, pessoas que prejudicam a nossa economia. Não devemos ir atrás de estudantes.”
Independentemente de quais serão as mudanças no Congresso, com as eleições, os analistas acreditam que as posições claramente opostas dos dois candidatos representam pouca esperança de que sejam feitas mudanças significativas na política de imigração dos Estados unidos após as eleições de 6 de Novembro.