MENONGUE —
O antigo secretário da UNITA no Kuando-Kubango, Daniel Cassela “Liberdade”, que há um mês abandonou o partido para aderir ao MPLA, recebeu na sua residência, na zona urbana da cidade de Menongue, uma carta anónima com ameaças de morte contra a sua pessoa e membros da sua família.
Fontes da VOA, disseram que ameaças teriam partido de ex-militares da UNITA integrados na Casa Militar Provincial, apos Daniel Cassela Liberdade, ter realizada naquela unidade militar um comício, afirmando que era preciso acabar com a maior força na oposição.
Em declarações a Voz da América, Liberdade nega ter havido envolvimento de militares da Casa Militar, mas acusa a UNITA de estar por de trás, mas a direção do Galo Negro diz não haver nenhuma orientação para o assassinato do seu antigo militante.
Em conferência de imprensa em Menongue, o ameaçado revelou que a carta foi já encaminhada para os órgãos competentes para determinarem a sua origem e não descarta a hipótese dos autores serem agentes dos antigos serviços de segurança da UNITA, a BRINDE.
“O conteúdo da carta, contou, ilustra claramente que os dirigentes da UNITA ainda não perderam o gosto de fazer vítimas inocentes, como no passado: continuam a perseguir todos quantos decidiram, voluntariamente, abandonar o partido”, disse.
O antigo “número um” da UNITA no Kuando-Kubango disse que não tem medo das ameaças porque acredita na existência de um Estado em Angola capaz de garantir segurança e justiça aos cidadãos. “Tal como não me conseguiram instrumentalizar, também não me vão conseguir intimidar”, afirmou.
Daniel Cassela, que exortou os militantes do seu antigo partido a estarem unidos e, de mãos dadas, apoiarem o Presidente da República no processo de reconstrução e desenvolvimento no país, com a apresentação de ideias coerentes.
“Para trás fica a história registada com guerras fratricidas. Sabemos que o futuro de Angola depende de todos nós e da nossa visão, tendo em vista que o momento é de mostrarmos a nossa vontade de trabalhar, para resolvemos os principais problemas que ainda afectam milhares de pessoas no país e no Kuando-Kubango, em particular”, considerou.
Defendeu que os militantes abandonados pela UNITA e votados à sua sorte nas matas de Mavinga, Rivungo e noutros cantos remotos da província do Kuando-Kubango devem agir como os outros do bairro “11 de Novembro” e não aceitarem mais "mentiras" deste partido como aquela segundo a qual “Jonas Savimbi há-de ressuscitar ou que os subsídios dos desmobilizados são pagos pelo Governo americano”.
Para o político, isso não passa de demagogia e aproveitamento abusivo da inocência de muitos militantes que, na sua óptica, devem despertar rapidamente, pois a realidade é que o Executivo dirigido pelo MPLA, é quem cuida do bem-estar social de todos os angolanos, sem excepção.
Fontes da VOA, disseram que ameaças teriam partido de ex-militares da UNITA integrados na Casa Militar Provincial, apos Daniel Cassela Liberdade, ter realizada naquela unidade militar um comício, afirmando que era preciso acabar com a maior força na oposição.
Em declarações a Voz da América, Liberdade nega ter havido envolvimento de militares da Casa Militar, mas acusa a UNITA de estar por de trás, mas a direção do Galo Negro diz não haver nenhuma orientação para o assassinato do seu antigo militante.
Em conferência de imprensa em Menongue, o ameaçado revelou que a carta foi já encaminhada para os órgãos competentes para determinarem a sua origem e não descarta a hipótese dos autores serem agentes dos antigos serviços de segurança da UNITA, a BRINDE.
“O conteúdo da carta, contou, ilustra claramente que os dirigentes da UNITA ainda não perderam o gosto de fazer vítimas inocentes, como no passado: continuam a perseguir todos quantos decidiram, voluntariamente, abandonar o partido”, disse.
O antigo “número um” da UNITA no Kuando-Kubango disse que não tem medo das ameaças porque acredita na existência de um Estado em Angola capaz de garantir segurança e justiça aos cidadãos. “Tal como não me conseguiram instrumentalizar, também não me vão conseguir intimidar”, afirmou.
Daniel Cassela, que exortou os militantes do seu antigo partido a estarem unidos e, de mãos dadas, apoiarem o Presidente da República no processo de reconstrução e desenvolvimento no país, com a apresentação de ideias coerentes.
“Para trás fica a história registada com guerras fratricidas. Sabemos que o futuro de Angola depende de todos nós e da nossa visão, tendo em vista que o momento é de mostrarmos a nossa vontade de trabalhar, para resolvemos os principais problemas que ainda afectam milhares de pessoas no país e no Kuando-Kubango, em particular”, considerou.
Defendeu que os militantes abandonados pela UNITA e votados à sua sorte nas matas de Mavinga, Rivungo e noutros cantos remotos da província do Kuando-Kubango devem agir como os outros do bairro “11 de Novembro” e não aceitarem mais "mentiras" deste partido como aquela segundo a qual “Jonas Savimbi há-de ressuscitar ou que os subsídios dos desmobilizados são pagos pelo Governo americano”.
Para o político, isso não passa de demagogia e aproveitamento abusivo da inocência de muitos militantes que, na sua óptica, devem despertar rapidamente, pois a realidade é que o Executivo dirigido pelo MPLA, é quem cuida do bem-estar social de todos os angolanos, sem excepção.