HUAMBO —
A UNITA apresentou formalmente a sua primeira contestação dos resultados das eleições de 31 de Agosto. Foi na província do Huambo, onde diz que lhe foram negados 177 mil votos. A ser verdade, a UNITA ficaria, na mesma, em segundo lugar, mas praticamente empatada com o MPLA.
O maior partido da oposição diz que os resultados são fraudulentos e ameaça sair às ruas caso as autoridades não aceitem as suas reivindicações.
Liberty Chiyaka, secretário provincial do maior partido na oposição disse que dos mais de 746 mil eleitores registados na província, 217.841, foram “estruturalmente e intencionalmente” excluídos das eleições pela administração eleitoral. Alega que desse número 177.580 são militantes do seu partido.
Se estes 177 mil votos fossem acrescentados aos 134 mil que o partido já obteve, a UNITA teria um total de aproximadamente 312 mil votos, contra 324 mil do MPLA.
“Reclamámos junto da Comissão Provincial Eleitoral, se não atender as nossas reclamações, vamos recorrer ao plenário da Comissão Nacional Eleitoral, se a CNE também não atender as nossa reclamações que estão devidamente fundadas com provas, vamos ao Tribunal Constitucional” disse Chiyaka afirmando que “se este último não atender as nossas reivindicações vamos recorrer à lei para o direito de manifestação."
A acta oficial da Comissão Provincial Eleitoral do Huambo, refere apenas cinco por cento de eleitores na província que não exerceram o seu direito de voto devido as alterações impostas aos cadernos eleitorais com relação as assembleias de voto, enquanto que a oposição fala em 29,18 por cento da população excluída.
Chiyaka deu ainda a conhecer que 346 delegados de listas do seu partido não puderam fiscalizar as eleições por não terem sido credenciados pela CPE.
Denunciou que foram credenciados, como delegados de lista do MPLA, os sobas Graciano Huambo da aldeia de Kilenha, José Pedro Ngonga, da aldeia de Chikaka, Hilario Ndumbo, da aldeia Cangola B. A UNITA vai exigir nulos os actos praticados nas mesas de votos onde aqueles sobas foram delegados de listas “por exercerem coacção à população na qualidade de delegados de listas do MPLA”.
O maior partido na oposição disse ter constatado seis assembleias de votos em que eleitores realizam a votação sem cadernos eleitorais, nos municípios da Caála e Bailundo. Na assembleia 10.07.08 no município do Bailundo, os eleitores começaram a votar sem cadernos eleitoras e só mais tarde é situação foi normalizada depois de o soba João Kadimba ter trazido os cadernos que tinha guardado em casa.
“Na assembleia 10.19.021 votaram 10 cidadãos que constavam nos cadernos eleitorais… na assembleia 10.09.010, mesa 1, 152 eleitores que não constavam nos cadernos eleitorais foram autorizados a votar… na assembleia 10.09.069, 35 eleitores votaram sem constar nos cadernos eleitorais… no Bailundo, assembleia 10.07.078, 7 agentes da polícia votaram sem cadernos eleitorais”.
A UNITA acusa ainda os presidentes das assembleias de voto de terem falsificado os resultados das actas-síntese sob orientação de Luanda e exige a recontagem de votos.
O maior partido da oposição diz que os resultados são fraudulentos e ameaça sair às ruas caso as autoridades não aceitem as suas reivindicações.
Liberty Chiyaka, secretário provincial do maior partido na oposição disse que dos mais de 746 mil eleitores registados na província, 217.841, foram “estruturalmente e intencionalmente” excluídos das eleições pela administração eleitoral. Alega que desse número 177.580 são militantes do seu partido.
Se estes 177 mil votos fossem acrescentados aos 134 mil que o partido já obteve, a UNITA teria um total de aproximadamente 312 mil votos, contra 324 mil do MPLA.
“Reclamámos junto da Comissão Provincial Eleitoral, se não atender as nossas reclamações, vamos recorrer ao plenário da Comissão Nacional Eleitoral, se a CNE também não atender as nossa reclamações que estão devidamente fundadas com provas, vamos ao Tribunal Constitucional” disse Chiyaka afirmando que “se este último não atender as nossas reivindicações vamos recorrer à lei para o direito de manifestação."
A acta oficial da Comissão Provincial Eleitoral do Huambo, refere apenas cinco por cento de eleitores na província que não exerceram o seu direito de voto devido as alterações impostas aos cadernos eleitorais com relação as assembleias de voto, enquanto que a oposição fala em 29,18 por cento da população excluída.
Chiyaka deu ainda a conhecer que 346 delegados de listas do seu partido não puderam fiscalizar as eleições por não terem sido credenciados pela CPE.
Denunciou que foram credenciados, como delegados de lista do MPLA, os sobas Graciano Huambo da aldeia de Kilenha, José Pedro Ngonga, da aldeia de Chikaka, Hilario Ndumbo, da aldeia Cangola B. A UNITA vai exigir nulos os actos praticados nas mesas de votos onde aqueles sobas foram delegados de listas “por exercerem coacção à população na qualidade de delegados de listas do MPLA”.
O maior partido na oposição disse ter constatado seis assembleias de votos em que eleitores realizam a votação sem cadernos eleitorais, nos municípios da Caála e Bailundo. Na assembleia 10.07.08 no município do Bailundo, os eleitores começaram a votar sem cadernos eleitoras e só mais tarde é situação foi normalizada depois de o soba João Kadimba ter trazido os cadernos que tinha guardado em casa.
“Na assembleia 10.19.021 votaram 10 cidadãos que constavam nos cadernos eleitorais… na assembleia 10.09.010, mesa 1, 152 eleitores que não constavam nos cadernos eleitorais foram autorizados a votar… na assembleia 10.09.069, 35 eleitores votaram sem constar nos cadernos eleitorais… no Bailundo, assembleia 10.07.078, 7 agentes da polícia votaram sem cadernos eleitorais”.
A UNITA acusa ainda os presidentes das assembleias de voto de terem falsificado os resultados das actas-síntese sob orientação de Luanda e exige a recontagem de votos.