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É tempo de “resgatar a soberania intelectual de Angola”, diz escritor angolano


Novo livro sobre o rei Mandume saudado como exemplo de investigação

Chegou a hora de resgatar a soberania intelectual de Angola, disse o escritor e investigador cultural “Cigano” Satyohamba.

É tempo de “resgatar a soberania intelectual de Angola” - 18:30
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Satyohamba, cujo verddeiro nome é Arsénio Orlando Satyohamba, falava no lançamento do seu livro “Mandume – O Rei do Oukwanyama” que já foi saudado por uma entidade governamental angolana como “umexemplo de investigação” que deve de imediato ser colocado nas universidades.

O livro “Mandume – O Rei do Oukwanyama”, teve lançamento em Luanda, no passado 1 de abril. É um romance histórico à volta da vida e obra de uma figura emblemática do passado e presente dos angolanos e da África.

A obra tem 340 páginas e 26 capítulos, e segundo o autor, conta “uma viagem ainda mais extraordinária pela vida e obra de um dos mais emblemáticos líderes da luta contra a ocupação colonial” no continente africano.

Trata-se de um romance baseado em factos reais, “narrativa longa e criada com diversos textos factuais da vida e obra do Rei Mandume, que resultou de uma grande indagação e longo período de pesquisa”, sublinha Arsénio Satyohamba que cosiderou que é hora do governo angolano recuperar a verdadeira história de Mandume Ya Ndemufayo, Njinga Mbande, Kimpa Vita, Império Lunda- Tchokwé.

“ O momento é este de resgatar a soberania intelectual”, disse

Durante o acto de lançamento do livro, o ministro da Cultura Turismo e Ambiente, Jomo Fortunato, disse que Arsênio Satyohamba, autor do livro “Mandume – Rei de Oukwanyama”, é um exemplo de investigação para os jovens angolanos.

“Esta obra do Arsênio Satyohamba é uma obra que deve entrar imediatamente para o circuito universitário, não deve ficar nas prateleiras”, disse o ministro angolano.

“Temos de encontrar estratégias para que esta obra vá em todas as províncias, em todas as faculdades angolanas de investigação no domínio das Ciências Humanas e da História para que ela seja conhecida e tenhamos um conhecimento cabal, um conhecimento mais completo, mais acabado sobre esta grande figura que foi o Rei Mandume, que morreu pelo seu reino e não queria ser subjugado pela colonização portuguesa”, acrescentou.

Arsênio Orlando Satyohamba é natural do Cunene, on de nasceu em 1988.

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