África deve tirar proveito da crescente concorrência entre o Ocidente e a China na construção de infraestruturas, disse o economista angolano Heitor Carvalho que contudo avisou que há que desburocratizar e descentralizar a implementaçao dos projectos.
Falando sobre os recentes anunciados investimentos no corredor do Lobito, Heitor Carvalho disse que “o ocidente quer tirar iniciativa à China no que diz respeito às infraestruturas”.
O Ocidente “já percebeu que isso é um ponto importante e África deve aproveitar essa concorrência entre o Ocidente e a China e beneficiar dos dois lados”.
O economista afirmou no entanto que no caso do Corredor do Lobito faz-se sentir já um problema comum em muitos outros projectos, atribuindo-se a execução a um grupo restrito de pessoas e “não fica claro quem é responsàvel”.
“Há um núcleo muito pequeneo de pessoas a tratar das coisas, não descentralizamo e é por isso que as coisas não acontecem”, afirmou
“É uma preocupação muito grande. Não há acompanhmento”, acrescentou o economista para quem a necessidade de desburocratizar o sistema é também, imperativo porque hà muitas regras “não servem par a nada”.
Outros analistas defendem tambèm a remoção dos obstáculos burocráticos e combate à corrupção para acelerar os investimentos no corredor do Lobito.
Para falar sobre o assunto, ouvimos Pedro Godinho, diretor executivo da Câmara de Comércio Americana em Angola, e os economistas Heitor Carvalho e Paulo Faustino.
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