A Ministra das Relações Exteriores e Cooperação da Africa do Sul, Lindiwe Sisulu, pede às autoridades investigação das alegacões de que um cidadão do seu país faz parte de um grupo jihadista que opera em Moçambique, reporta o News24.
Esta semana, a AFP noticiou que Moçambique anunciou a detenção de Andre Hanekom, de 60 anos de idade, e dois tanzanianos, tidos como líderes de um alegado grupo de jihadistas que opera na província de Cabo Delgado.
Hanekom é descrito como responsável pela logística do grupo.
"A ministra vê as acusações com muita seriedade e solicitou às agências de segurança sul-africana que também as investiguem com o objectivo de garantir que nenhum cidadão sul-africano se envolva em actividades que desestabilizam outros países, em particular o nosso bom vizinho e amigo ", disse o seu porta-voz, Ndivhuwo Mabaya.
Para Sisulu, "não é aceitável que um cidadão sul-africano esteja em tribunal por alegado envolvimento em actividades extremistas jihadistas, que resultaram em perda de vidas. Os cidadãos sul-africanos devem espalhar amor e paz na região da SADC, continente e mundo".