Cerca de 4.500 delegados do Congresso Nacional Africano (ANC) de todo o país deverão votar durante a convenção de cinco dias, num centro de eventos perto de Joanesburgo.
Ramaphosa está a tentar manter as rédeas do Congresso Nacional Africano (ANC) enquanto o partido se debate com divisōes internas e apoio decrescente após 28 anos no poder.
Retratando-se a si próprio como um campeão anti-corrupção, Ramaphosa assumiu o controlo do ANC em 2017 após o seu chefe Jacob Zuma ter ficado envolvido em vários casos de corrupção.
A maioria que o ANC detém no parlamento significa que também tem controlo sobre a aprovação do presidente nacional.
Mas a imagem de Ramaphosa, de mãos limpas, tem sido prejudicada por alegações de que ele escondeu um enorme roubo de dinheiro na sua fazenda em vez de denunciar o assunto às autoridades.
Apesar disso, os analistas dizem que o líder de 70 anos continua no bom caminho para ganhar as eleições para a liderança do partido, esperadas para ter lugar entre os delegados no sábado.
Fora do local da conferência, um grupo de delegados canta em zulu que Ramaphosa deveria deixar a presidência por causa do escândalo do farmgate. Eles também cantaram uma popular canção pró-Zuma.
Na véspera da conferência, Zuma anunciou que está a processar Ramaphosa por causa de um relatório médico que se revelou estar relacionado com um julgamento por corrupção de armas nos anos 90.
Mas é pouco provável que o processo prejudique as hipóteses de Ramaphosa conseguir um segundo mandato como líder do ANC
Uma vitória assegurar-lhe-ia uma passagm para um novo mandato como presidente após as eleições de 2024, se o seu partido ganhar essa votação.
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