O embaixador de Portugal junto das Nações Unidas Álvaro Mendonça e Moura admitiu que que Portugal pode dar um grande contributo à formação de novos militares porque este é um domínio em que tem uma "larga experiência."
"Há uma grande necessidade de restruturação das Forças Armadas na Guiné-Bissau que infelizmente no passado têm colocado em causa a ordem institucional estabelecida. É preciso restruturar essas forças armadas, e é preciso formar novos oficiais. E Portugal tem um larga experiência neste domínio. E estará disponível dentro das medidas de suas possibilidades para participar neste esforço de formação das futuras forças armadas da Guiné-Bissau", disse Mendonça e Moura à Rádio ONU.
Em Novembro, o novo primeiro-ministro da Guiné-Bissau Domingos Simões Pereira autorizou o início de consultas com militares guineenses sobre possibilidades de reforma ou reforma antecipada de parte dos quadros actuais.
Além de Portugal, outros países como o Brasil também já demonstraram interesse na cooperação com o sector da segurança. A ministra da Defesa da Guiné-Bissau, Cadi Seidi, visita o Brasil ainda este mês para discutir o tema com as autoridades de Brasília.