UNITA iniciou o seu Congresso com os olhos postos em 2017. O seu presidente Isaías Samakuva diz que o objectivo principal é preparar a vitória nas eleições.
Samakuva fez uma radiografia da situação do país para argumentar a importância da vitória da Unita:“A crise económica estendeu-se para vários sectores da vida do país, o sistema financeiro não tem liquidez, nem solidez para sustentar a economia".
E: "as empresas estão insolventes, os trabalhadores estão a ser despedidos todos os dias e os que deviam utilizar os recursos públicos para servir os cidadãos demitiram-se das suas funções”, disse.
Perante o cenário, frisou Samakuva, “a única medida que pode salvar os angolanos é a mudança do regime nas próximas eleições em 2017".
Outros dirigentes da Unita reclamaram o facto de o governo não ter concedido vistos de entrada a convidados de diversas partes, principalmente de Portugal.
"Foi uma atitude deliberada," disse Alcides Sakala, que explicou que os vistos não foram emitidos mesmo depois do pagamento da taxa de urgência, alegadamente porque "os computadores não funcionaram".
A sessão de abertura do congresso contou com a presença do Presidente do Tribunal Constitucional, representantes de partidos politicos. A deputada Genoveva Lino representou o MPLA.
"'Isto demonstra que na nossa diversidade e unidade podemos reforçar a democracia e o desenvolvimento da nossa nação," disse a deputada Lino.
O Congresso da UNITA vai também eleger um novo dirigente. São candidatos Isaías Samakuva, Kamalata Numa e Paulo Lukamba Gato