O governo da Nigéria está a reprimir os autores de fraudes na internet que chegam a roubar milhões de dólares mensalmente de vítimas no estrangeiro.
A polícia nigeriana prendeu na semana passada 20 pessoas, e a correspondente da Voz da América, Heather Murdock diz que na cidade de Benin no sul do país, a população está ultrajada e saiu em defesa dos detidos.
Os populares na cidade de Benin, chamam-nos de Yahoo – Yahoo Boys – quer dizer - Rapazes do Yahoo, e dizem que eles não devem ir a cadeia enquanto os políticos corruptos continuarem a roubar o povo.
Internacionalmente os Yahoo boys são conhecidos como famosos por causa de aldrabices na internet e o governo nigeriano decidiu lançar uma ofensiva contra esses infractores e vinte jovens foram presos recentemente.
David é motorista na cidade de Benin e diz que os jovens nigerianos são ambiciosos e alguns deles abraçaram a fraude na internet porque para se escapar legalmente da extrema pobreza é preciso ter bons contactos ao nível da administração.
“Toda a gente sabe que não é correcto, mas a verdade é que não há nada a fazer. É a única saída.”
A reportagem da Voz América encontrou-se com um desses jovens dos Yahoo boys, que confirmou que esteve envolvido em tais práticas e que foi obrigado abandona-las quando conseguiu estabelecer um negócio legítimo. Mas ainda assim, ele defende as fraudes como aquela em que alguém recebe uma mensagem de ganho de loteria pedindo ao destinatário para enviar uma certa quantia em dinheiro para a colecta do prémio. Diz ele que só pessoas gananciosas é que caiem nesses truques.
“Será que elas jogaram a lotaria? Jogaram algum jogo? Então porquê iriam responder a minha mensagem? Isto é ganância. Permitam-me usar esta palavra. É a apenas a ganância.”
Outras aldrabices como por exemplo o uso de sites de namoro, ou o Facebook para a sedução e mais tarde extorquir dinheiro, tem a ver com os incapazes e a solidão, diz o Yahoo boys. O mesmo também desaprova a prática comum do uso da magia negra por pessoas no estrangeiro que procuram pagar as prestações de suas casas ou resolver outros problemas financeiros. Quando questionado se o governo deve parar com essas fraudes, o antigo Yahoo boys diz que o governo não pode e não deve.
“São eles próprios que são corruptos. Eles não podem parar com isso. Deixa-me dizer-vos uma coisa. Se quiserem parar a corrupção, têm que primeiro melhorarem as suas próprias práticas, disciplinarem-se, trabalharem em torno de si.”
Outras vozes no local dizem que o fim deste negócio, como o chamam, poderia criar problemas sérios a economia e aumentar o crime. Greg Eromomene um organizador de eventos, diz que a cidade de Benin é actualmente muito mais segura do que antes do início das fraudes na internet que tornou-se num crime opcional.
“Esses rapazes são como as pessoas ricas. Eles não podem ir assaltar lojas e fazer coisas desse género, porque conseguiram através disso uma forma de subsistência. O roubo de coisas insignificantes diminuiu.”
O motorista David diz por exemplo que antes das fraudes pela internet o assalto a mão armada era uma condição de vida e que muitos dos assaltantes chegavam mesmo a jantar em casa das vítimas e com elas antes de partirem para outros destinos.
A polícia nigeriana prendeu na semana passada 20 pessoas, e a correspondente da Voz da América, Heather Murdock diz que na cidade de Benin no sul do país, a população está ultrajada e saiu em defesa dos detidos.
Os populares na cidade de Benin, chamam-nos de Yahoo – Yahoo Boys – quer dizer - Rapazes do Yahoo, e dizem que eles não devem ir a cadeia enquanto os políticos corruptos continuarem a roubar o povo.
Internacionalmente os Yahoo boys são conhecidos como famosos por causa de aldrabices na internet e o governo nigeriano decidiu lançar uma ofensiva contra esses infractores e vinte jovens foram presos recentemente.
David é motorista na cidade de Benin e diz que os jovens nigerianos são ambiciosos e alguns deles abraçaram a fraude na internet porque para se escapar legalmente da extrema pobreza é preciso ter bons contactos ao nível da administração.
“Toda a gente sabe que não é correcto, mas a verdade é que não há nada a fazer. É a única saída.”
A reportagem da Voz América encontrou-se com um desses jovens dos Yahoo boys, que confirmou que esteve envolvido em tais práticas e que foi obrigado abandona-las quando conseguiu estabelecer um negócio legítimo. Mas ainda assim, ele defende as fraudes como aquela em que alguém recebe uma mensagem de ganho de loteria pedindo ao destinatário para enviar uma certa quantia em dinheiro para a colecta do prémio. Diz ele que só pessoas gananciosas é que caiem nesses truques.
“Será que elas jogaram a lotaria? Jogaram algum jogo? Então porquê iriam responder a minha mensagem? Isto é ganância. Permitam-me usar esta palavra. É a apenas a ganância.”
Outras aldrabices como por exemplo o uso de sites de namoro, ou o Facebook para a sedução e mais tarde extorquir dinheiro, tem a ver com os incapazes e a solidão, diz o Yahoo boys. O mesmo também desaprova a prática comum do uso da magia negra por pessoas no estrangeiro que procuram pagar as prestações de suas casas ou resolver outros problemas financeiros. Quando questionado se o governo deve parar com essas fraudes, o antigo Yahoo boys diz que o governo não pode e não deve.
“São eles próprios que são corruptos. Eles não podem parar com isso. Deixa-me dizer-vos uma coisa. Se quiserem parar a corrupção, têm que primeiro melhorarem as suas próprias práticas, disciplinarem-se, trabalharem em torno de si.”
Outras vozes no local dizem que o fim deste negócio, como o chamam, poderia criar problemas sérios a economia e aumentar o crime. Greg Eromomene um organizador de eventos, diz que a cidade de Benin é actualmente muito mais segura do que antes do início das fraudes na internet que tornou-se num crime opcional.
“Esses rapazes são como as pessoas ricas. Eles não podem ir assaltar lojas e fazer coisas desse género, porque conseguiram através disso uma forma de subsistência. O roubo de coisas insignificantes diminuiu.”
O motorista David diz por exemplo que antes das fraudes pela internet o assalto a mão armada era uma condição de vida e que muitos dos assaltantes chegavam mesmo a jantar em casa das vítimas e com elas antes de partirem para outros destinos.