NAMPULA —
Arcebispo de Nampula Dom Tomé Makhweliha diz que a frente que dentro da igreja católica de Nampula defende que tal como os padres, as irmãs católicas deveriam subir ao altar e poderem celebrar a eucarística tem em si um princípio de confusão.
Há alguns meses, o padre português, José Luzia Gonçalves, com mais de 40 anos de sacerdócio em Moçambique, lançou um livro, "Igreja de Todos e de Alguém" no qual defende a necessidade do reconhecimento e integração da mulher em acções pastorais. O padre Luzia considera que apesar do potencial existentes nas mulheres como celebrantes, “hoje é apenas usada para animar as missas com danças”.
Falando à VOA à margem das cerimónias de celebração dos dois anos da Associação das Mamãs da Igreja Católica em Nampula, Dom Tomé Makhweliha disse não ter lido aquele livro até ao momento e acha admirável que seja um padre a sustentar “ideias dessa natureza”.
“Dentro da igreja há pessoas que estão a reflectir sobre isso, a partir do próprio Papa. Se o Papa, os bispos e os cardeais mantêm essa posição, porque tem as suas razões”, disse o Arcebispo para depois explicar que “não é um padre que vai dizer que as mulheres devem subir no altar”.
O Papa nunca se pronunciou em volta do assunto e nunca nomeou mulheres para os cargos de Bispo e ou de Padre, porém “o mundo continua ansioso em vê-la e, de forma mais activa, à frente dos destinos da igreja”, tal como defende a obra do padre José Luzia.
“Se isso tiver que acontecer, será com certeza a partir de uma decisão universal colegial, a partir do governo central da igreja e não da cabeça de um padre, de uma irmã e ou de um catequista”, frisou o Arcebispo.
Dom Tomé Makhweliha diz que a afirmação de que as mulheres devem subir Ao altar e celebrar é uma afirmação sem fundamento e “é simplesmente sinal de confusão na cabeça de alguém”.
Recorde-se que o livro “Uma igreja de todos e de alguém” criou controvérsia quando foi publicado e é bastante procurado em Nampula.
Há alguns meses, o padre português, José Luzia Gonçalves, com mais de 40 anos de sacerdócio em Moçambique, lançou um livro, "Igreja de Todos e de Alguém" no qual defende a necessidade do reconhecimento e integração da mulher em acções pastorais. O padre Luzia considera que apesar do potencial existentes nas mulheres como celebrantes, “hoje é apenas usada para animar as missas com danças”.
Falando à VOA à margem das cerimónias de celebração dos dois anos da Associação das Mamãs da Igreja Católica em Nampula, Dom Tomé Makhweliha disse não ter lido aquele livro até ao momento e acha admirável que seja um padre a sustentar “ideias dessa natureza”.
“Dentro da igreja há pessoas que estão a reflectir sobre isso, a partir do próprio Papa. Se o Papa, os bispos e os cardeais mantêm essa posição, porque tem as suas razões”, disse o Arcebispo para depois explicar que “não é um padre que vai dizer que as mulheres devem subir no altar”.
O Papa nunca se pronunciou em volta do assunto e nunca nomeou mulheres para os cargos de Bispo e ou de Padre, porém “o mundo continua ansioso em vê-la e, de forma mais activa, à frente dos destinos da igreja”, tal como defende a obra do padre José Luzia.
“Se isso tiver que acontecer, será com certeza a partir de uma decisão universal colegial, a partir do governo central da igreja e não da cabeça de um padre, de uma irmã e ou de um catequista”, frisou o Arcebispo.
Dom Tomé Makhweliha diz que a afirmação de que as mulheres devem subir Ao altar e celebrar é uma afirmação sem fundamento e “é simplesmente sinal de confusão na cabeça de alguém”.
Recorde-se que o livro “Uma igreja de todos e de alguém” criou controvérsia quando foi publicado e é bastante procurado em Nampula.